GRANDEZA DA SANTIDADE DE MARIA
Lê-se na Bula Ineffabilis Deus: “Por natureza, mais
bela, mais graciosa e mais santa que os próprios Querubins e Serafins” (Pio IX
– 08.12.1854).
Provas:
1. A graça, como ensina Suares, célebre Teólogo
jesuíta, corresponde ao amor de Deus e está em proporção com o mesmo. Ora,
Maria, antes de seu nascimento, já era amada por Deus mais do que todos os
outros, escrito, conforme está escrito:
“O Senhor ama as portas de Sião mais do que todos os tabernáculos de Jacó” (Sl
86,2). Logo, a graça que Ela recebeu superava a de todos os anjos e santos
juntos.
2. A graça tinha de corresponder à imensa dignidade de
Maria. Ora, Maria foi predestinada a ser Mãe de Deus: “O Senhor me possuiu no
princípio de seus caminhos, desde o principio, antes que criasse coisa alguma”
(Prv 8,22). Logo, convinha que o Senhor a adornasse com uma graça imensa.
3. Maria foi escolhida para ser Medianeira dos homens
e, portanto, de todos os santos, como se lê: “Os ricos do povo implorarão teu
favor” (Sl 44,13). Logo, foi necessário
que tivesse desde o começo, graça maior que a todos os santos.
Comentando o texto – “Na plenitude dos santos está
minha morada” (Eclo 24,16 – Vulgata) – São Boaventura diz: “Possuo em plenitude
o que só em parte possuem os outros Santos”.
Pe. P. Maria.
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