sexta-feira, 18 de abril de 2014

A FEC do Amor

FEC do AMOR


Esta sigla significa: Fé, Esperança e Caridade; porque elas vivem e convivem tão juntas e unidas, que cada uma participa da mesma natureza das outras duas.

É como se poderá dizer: A fé corresponde ao poder do Pai Eterno a quem tudo é possível, e nada lhe é impossível!... A esperança corresponde ao Filho que nos deu a salvação e a vida eterna!... E a caridade ao Espírito Santo que nos santifica para glória de Deus!...

O arcanjo Gabriel disse a Maria de Nazaré: “a Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).

Jesus Cristo disse a seus apóstolos:

“Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19,26).

“Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível” (Mc 10,27).

“O que é impossível aos homens é possível a Deus” (Lc 18,27).

Assim, pela fé Deus realizar  tudo o que se pede, com esperança e caridade.

O Senhor Jesus disse ao pai do jovem epilético: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23).

Diz-nos são Paulo que “a fé é o fundamento da esperança, e uma certeza a respeito do que não se vê”. (Hb 11,1).

“E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5,5).

É impressionante, conceber a alegria do quanto Deus nos ama, ao ponto de nos dar gratuitamente o seu próprio Espírito Santo.

Agora, o Espírito Santo é nosso!... Por meio dele Deus nos selou com o selo de sua eternidade (Ef 1,13). É por Ele que, em o nome do glorioso Jesus, os filhos e filhas de Deus realizam proezas, através da fé, da viva esperança e dos vínculos de perfeição da caridade em nossos corações.

Assim, pois, o apóstolo Paulo nos exorta, dizendo: “Acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14).

“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e, que recompensa os que o procuram” (Hb 11,6).

O necessário e importante é que estejamos revestidos dos vínculos sobrenaturais das virtudes divinas, revestidos da natureza de Deus. (II Pe 1,3-4)

Ora, Sem fé é impossível agradar a Deus... Assim como sem a paz, a pureza e a santidade jamais o veremos. (Mt 5,8; Hb 12,14).

Assim, do amor é a caridade, a perfeição dos filhos e filhas  de Deus e das obras de justiça, de paz e alegria no Espírito Santo; o reino de virtudes e não de palavras. (I Cor 4,20).

O apóstolo Paulo nos ensina que a caridade jamais acabará. Ele nos diz, ainda, que as profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. (I Cor 13,8). Desse modo, é Paulo que nos alegra, afirmando-nos que a caridade é eterna, porque Deus é amor! (I Jo 4,8).

Então, a gente pensa: “puxa!,.. a fé e a esperança só nos são úteis enquanto caminhamos, inseridos na totalidade do Cristo? É que a fé é o farol que nos ilumina no cominho da verdade eterna; e a esperança é a visão contemplativa dos bens vindouros. Entretanto, quando morremos na graça de Deus, nossa fé é substituída pela visão beatífica, através da qual veremos a Deus face a face. 

Assim, pela esperança, possuímos, através da luz da fé e da caridade, a alegria da visão pela qual já vislumbramos, antecipadamente, a riqueza dos bens reservados aos santos. (Tt 3,7).

João C. Porto e Maria Zuleica.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Santificados atraveis dos Dons

Espírito Santo nos santifica!

Quem não vive, amorosamente, sob os Dons do Espírito Santo, não pode captar suas divinas inspirações.

Dom Luís Martinez nos diz: Quando agimos sob o influxo das virtudes, certamente vivenciamos uma norma sobrenatural. Mas quando se age sob o influxo do Espírito Santo, a norma é a própria norma de Deus participada ao homem.

São Tomás de Aquino, doutor angelical da Igreja, ensina-nos que para alcançar a salvação de nossa alma são indispensáveis os Dons do Espírito Santo; sem eles não poderemos realizar a obra da nossa santificação.

Ora, tanto as virtudes, como os Dons, são preciosas sementes que têm  necessidade de serem cultivadas. Assim, nosso trabalho, nosso esforço de cristãos consiste em ir cultivando com cuidado especial estes germes preciosos que Deus depositou em nossa alma.

“Todo o que é nascido de Deus não peca; e não pode pecar, porque nasceu de Deus” (I Jo 3,9).

Ora, todos os que nascem da água e do Espírito (Jo 3,5), aos que creem no seu nome, a esses Deus lhes deu o poder de se tornarem filhos de Deus. (Jo 1,12-13)).

“Como se desenvolvem em nós os Dons do Espírito Santo? Que podemos e devemos fazer?”

- Concomitantemente três coisas:

a)  Desenvolver em nossos corações a caridade, porque a raiz de todos os Dons é a caridade.

b)  O segundo meio consiste em desenvolver as virtudes; pois elas estão à nossa disposição; são os instrumentos do nosso trabalho espiritual.

c)  A terceira coisa que devemos fazer para que se desenvolvam em nós os Dons do Espírito Santo, consiste em sermos dóceis às suas inspirações.

Estas três coisas correspondem aos ensinamentos do santo doutor.

Por isso, finalmente, são Tomás de Aquino nos ensina, dizendo: “Ninguém pode chegar a herança daquela terra dos bem-aventurados, se não for guiado e movido pelo Espírito Santo.

Desse modo, se quisermos ser guiados pelo Espírito Santo, como filhos e filhas de Deus (Rm 8,14), busquemos participar, ardentemente, do seu Reino de justiça, de paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17).

João Porto e Maria Zuleica.