sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mais que vencedores!


                                   A Vida e a Morte

Deus é vida e a vida que temos é um dom de Deus.  Ele é a vida eterna. Somente Ele é vida eterna; porque, sendo ele o único amor de vida, pelo Espírito Santo e em nome do seu Filho, comunica o fruto da vida ao universo inteiro, semeando em sua dinâmica (Jo 5,17), segundo a vontade do seu coração, todo o bem do seu amor aos que o buscam de plena vontade, com humildade e simplicidade de sua sabedoria. (II Cr 16,9).
“A sabedoria é o clarão da luz eterna e o espelho sem mácula da majestade de Deus, e a imagem da sua bondade. E sendo uma só, pode; e, permanecendo em si mesma, renova todas as coisas, e através das gerações, transfunde-se nas almas santas, forma os amigos de Deus e os profetas” (Sb 7,26-27).
A morte é a ausência de Deus no coração daqueles que não o acolhem como um só e Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem o Pai enviou ao mundo como autor da vida (At 3,15) e consumador de nossa fé (Hb 12,2).
Assim, em Deus não há castigo, nem dor, nem sofrimento, nem lágrimas nem escuridão e nem morte; porque ele, pelo Espírito de vida em Cristo Jesus, já nos libertou de todos os laços do pecado e da morte. (Rm 8,1-2).
Ora, a morte não veio de Deus, mas de satanás, como fruto do seu pecado.
“Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. Foi por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sb 2,23-24).
É por essa razão que a palavra da Bíblia Sagrada nos ensina, dizendo que Deus não sente prazer em que morramos.
“Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma” (Sb 1,13).
Não é verdade que Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua natureza? (Sb 2,23).
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26).
Ora, sobre o pecado, o Senhor Jesus Cristo nos alerta: “Em verdade, em verdade vos digo: Todo homem que se entrega ao pecado é escravo do pecado” (Jo 8,34).
Na verdade, São Paulo apóstolo, assim nos fala: “O salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23).
Na verdade, estávamos mortos, na escuridão, escravizados aos demônios. Mas, agora, estamos livres; porque o Senhor Jesus nos libertou e nos deu a luz do seu amor, para que, livremente, possamos escolher uma vida nova, a vida de santidade do seu coração.
“Outrora, éramos trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade. Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente. (Ef 5,8-11).
-Em quem encontraremos a vida?
- Em Jesus Cristo, pois ele é o autor e Senhor da vida.
“E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho. Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I Jo 5,11-12).
- Que nos garante o Senhor Jesus?
“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância” (Jo 10,9-10).
- Que disse a Jesus o apóstolo Pedro?
“Senhor, a quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o santo de Deus” (Jo 6,68).
Ora, desde a Antiga Aliança, quando ainda se vivia na esperança da vinda do Filho de Deus, o Senhor, nosso Deus, convidou-nos a uma livre escolha entre a vida e a morte.
“Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele. Porque é esta a tua vida e a longevidade dos teus dias na terra que o Senhor jurou dar a Abraão, Isaac e Jacó, teus pais” (Dt 30,19-20).
Ora, nesses dias de nossos tempos da plenitude do Senhor, isto significa que Deus nos ama com amor eterno, gratuito e incondicional. Por isso, colocou-nos novamente em liberdade, a fim de que, agora, experientes na palavra e nas provações (Tg 1,3-4), tenhamos bom discernimento para escolher a vida e a bênção em nosso Senhor Jesus Cristo; e, por isso, vivamos, abundantemente, sob a graça do seu amor.
Na verdade, Deus, em sua bondade infinita, criou-nos na liberdade do seu amor, para que participemos de sua vida bem-aventurada.
Por isso, embora, pelo pecado tenhamos entrado em clima de morte, o Senhor jamais se esquecerá de sua imagem e semelhança. Mas, ao contrário, sempre bem perto de nós, na morada interior do coração, deseja e quer que o encontremos (Is 55,6), visto que o seu Reino está dentro de nós (Lc 17,21).
Assim, Deus, por seu Filho, deu-nos o seu Espírito como auxílio e fonte de vida e santidade eterna (Is 49,8; II Cor 6,2), a fim de que nos esforcemos por encontrá-lo, como que as apalpadelas, para o conhecermos, ouvi-lo e amá-lo através de sua caridade misericordiosa em nossas potências interiores, as faculdades de nosso espirito.
“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,5, Mt 22,37-39).
Assim, pela cruz do calvário, todos estamos  salvos em Cristo Jesus (Mt 1,21); por conseguinte o Senhor Jesus colocou-nos, novamente, na liberdade de vida do seu amor (II 3,17), para que nos posicionemos em favor da vida; isto é, contrários à morte e a tudo o que não nos vem de Deus. (Rm 14,23).
Ora, São Paulo nos ensina que a graça de Deus é a vida eterna em nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 6,23).
O Senhor Jesus veio ao mundo sob as asas do amor do Pai (I Jo 4,10), para realizar fielmente a vontade daquele que o enviou (Jo 6,38-39). Assim Jesus é a vida de Deus gerando vida eterna em nossos corações (Jo 6,47).
- O que o Senhor Jesus trouxe para nós?
a) A salvação (Is 49,6).
O nome “Jesus” já significa: Deus salvador. Por isso se diz: Só Jesus salva, porque ele é nosso único Salvador: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus” (Jo 3,36).
b) O caminho (Jo 14,6).
c) A verdade (Jo 14,6)
d) A vida (Jo 6,47).
e) A plenitude e a graça (Jo 1,16).
f) O batismo do Espírito Santo (At 1,8)
O Senhor Jesus é vida para quem deseja viver eternamente!...
g) A graça que nos conduz à natureza divina.
“Todos nós participamos da sua plenitude, e recebemos graça sobre graça. A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,16-17).
h) A ressurreição.
“Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25).
Assim, a graça santificante que o Senhor Jesus Cristo trouxe aos nossos corações é, sem dúvida, a nossa participação da natureza de Deus, “o meio de acesso à luz admirável” (I Pd 2,9).
Desse modo, não devemos ter medo da morte; mas, vivermos no temor de Deus, que é fonte de vida que nos livra dos laços mortais (Pr 14,27), posto que o Senhor Jesus veio ao mundo para destruir as obras do demônio (I Jo 3,8), concedendo-nos o perdão, a reconciliação e a vida eterna, em seu nome.
“Assim como a morte veio por um homem, também por um homem veio à ressurreição dos mortos. E assim como todos morreram em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (I Cor 15,21-22).
Ora, o Senhor Jesus tomou nosso partido e venceu a morte por amor de cada um, tornando-nos vitoriosos nele.
É verdade que, como ele disse aos seus apóstolos, teremos muitas aflições neste mundo, mas devemos ter bom ânimo, porque Jesus venceu o mundo e, no seu exemplo, seremos mais que vencedores; porque é Cristo que tudo vence por nós, em nós e conosco. (Jo 16,33).
- Que nos diz, finalmente, São Paulo?
“Quando este corpo mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “tragada foi à morte na vitória”“. “Onde está ó morte, a tua vitória”? Onde está ó morte o teu aguilhão? “Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei”. Porém, graças a Deus, que nos deu a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. (I Cor 15,54-57).
Na verdade, em Jesus Cristo, tudo podemos, porque é Ele que nos dá força (Fl 4,13) e será sempre Ele, ontem, hoje e eternamente, nossa alegria, vitória e felicidade.

João C. Porto

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Atributos de Deus


Atributos de Deus

Amor
“Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I Jo 4,8).
Eterno
“Não o sabes? Não o aprendeste? O Senhor é um Deus eterno. Ele cria os confins da terra, sem jamais fatigar-se nem aborrecesse; ninguém pode sondar sua sabedoria” (Is 40,28).
Imenso
“Ó Israel, quão imensa é a casa de Deus; como é vasta a extensão de seus domínios! Sim, é vasta, imensa, ampla, iluminada” (Br 3,24-25).
Onipotente
“Abrão tinha noventa e nove anos. O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: “Eu sou o Deus Todo-poderoso”. Anda em minha presença e sê íntegro”; (Gn 17,1).
Único
“Mas, para nós há um só Deus, o Pai do qual procedem todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também” (I Cor 8,6).
Sábio
“a Deus, único, sábio, por Jesus Cristo, glória por toda a eternidade! Amém” (Rm 16,27).
Infinito
“Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza não tem limite” (Sl 144,3).
Justo
“Então, os chefes israelitas e o rei se humilharam e disseram: “O Senhor é justo” (II Cr 12,6)”.
Misericordioso
“Vós sabeis que felicitamos os que suportam os sofrimentos de Jó. Vós conheceis o fim em que o Senhor o colocou, porque o Senhor é misericordioso e compassivo” (Tg 5,11).
Paciente
“O Senhor é paciente e grande em poder, não deixa impune o culpado” (Na 1,3).
Santo
“Não darei curso ao ardor de minha cólera, já não destruirei Efraim, porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de ti, e não gosto de destruir” (Os 11,9).
Imutável
“Porque eu sou o Senhor, e não mudo; por isso é que vós, ó filhos de Jacó, não tendes sido ainda consumido” (Ml 3,6).
Verdadeiro
“Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo” (Jo 8,16).
Fiel
“Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal” (II Ts 3,3).
Bom
“Jesus respondeu-lhe: “Por que me chamas bom”?” Ninguém é bom senão “só Deus” (Lc 18,19).
Altíssimo
“E que reconheçais que só vós, cujo nome é Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a terra” (Sl 82,19).
Onisciente
“pois o Senhor conhece tudo o que se pode saber. Ele vê os sinais dos tempos futuros, anuncia o passado e o porvir, descobre os vestígios das coisas ocultas” (Eclo 42,19).
Simples
“Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade” (Jo 4,24).
Pe. Pedro Maria

domingo, 20 de janeiro de 2013

Decápole


DECÁPOLE
Decápole (gr. Dekapolis, “dez cidades”). Nome dado ao território situado na Palestina oriental, estendendo-se de Damasco ao N. até Filadélfia ao S. O nome servia para designar uma liga de dez cidades que se formou depois da conquista da Palestina pelos romanos em 63 a.C.
As dez cidades eram helenísticas e a liga provavelmente surgiu não apenas em virtude de sua posição na fronteira com o deserto, mas também como proteção contra a emigração e a agressão judaica. Algumas dessas cidades haviam sido conquistadas por Alexandre Janeu (103-76 a.C).
O território da decápole abarcava várias jurisdições da época e provavelmente não constituía um território unido e contínuo. A liga era uma federação de cidades livres, cada qual com seu território circundante, sob a administração geral do legado romano na Síria. A mais antiga menção literária à Decápole encontra-se no Evangelho.
As cidades também são mencionadas por Josefo e por Plínio, o Velho. Plínio relaciona as seguintes cidades: Damasco, Filadélfia, Rafana, Citópolis, Gadara, Hipos, Dion, Pela, Gerasa e Canata. À exceção de Citópolis, todas essas cidades encontram-se a E. do Jordão.
No século II d.C., Ptolomeu relaciona dezoito cidades, omitindo Rafana, mas incluindo Abia e outras oito. O número de cidades nessas relações não é constante. Alguns estudiosos modernos acham que Abia integrava as dez cidades que originalmente formavam a Decápole.
As pessoas chegavam da Decápole para ouvir Jesus (Mt 4,25) e Jesus operou uma cura milagrosa no território da Decápole (Mc 7,31).
O endemoninhado curado da margem E. do mar da Galiléia foi anunciar Jesus no território da Decápole (Mc 5,29).

Obs.: Cópia fiel do Dicionário Bíblico (Edições Paulinas). Autor: JOHN L. MACKENZIE.

JCP/jcp.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Credo nos Salmos


O Credo nos Salmos

01. Creio em Deus...
“É esse o Deus que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que eles contêm; que é eternamente fiel à sua palavra, (Sl 145,6)”.
02. E em Jesus Cristo...
“Vou publicar o decreto do Senhor”. Disse-me o Senhor: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei” (Sl 2,7).
03. Que foi concebido do Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria.
“São milhares e milhares os carros de Deus: do Sinai vem o Senhor ao seu santuário” (Sl 67,18). 
“Porque o Senhor escolheu Sião, ele a preferiu para sua morada” (Sl 131,13).
04. Padeceu sob Poncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado...
“Sim, rodeia-me uma malta de cães, cerca-me um bando de malfeitores. Traspassaram minhas mãos e meus pés: poderia contar todos os meus ossos” (Sl 21,17-18).
“Puseram fel no meu alimento, na minha sede deram-me vinagre para beber” (Sl 68,22).
05. Desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia,
“Porque vós não abandonareis minha alma na habitação dos mortos, nem permitireis que vosso Santo conheça a corrupção” (Sl 15,10).
“Já sou contado entre os que descem à tumba, tal qual um homem inválido e sem força. Meu leito se encontra entre os cadáveres, como o dos mortos que jazem no sepulcro, dos quais vós já não vos lembrais, e não vos causam mais cuidados” (Sl 67,5-6).
“Eu, que me tinha deitado e adormecido, levanto-me, porque o Senhor me sustenta” (Sl 3,6).
“Ao menos vós, Senhor, tende piedade de mim; erguei-me, para eu lhes dar a paga que merecem” (Sl 40,11).
“Se me ponho a conta-los, são mais numerosos do que a areia. Quando desperto ainda estou contigo” (Sl 138,18 = Vulgata).
06. Subiu ao céu, onde está sentado à direita de Deus...
“que é levado pelos céus, pelos céus eternos: eis que ele fala, sua voz é potente:” (Sl 67,34).
“Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas” (Sl 46,6).
“Levantai, ó portas, os vossos dintéis! Levantai-vos, ó pórticos antigos, para que entre o rei da glória! Quem é este rei da glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha” (Sl 23,7-8).
07. Donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
“com a presença do Senhor, que vem, pois ele vem para governar a terra: julgará o mundo com justiça, e os povos segundo, a sua verdade” (Sl 95,13).
“diante do Senhor que chega, porque ele vem para governar a terra. Ele governará a terra com justiça, e os povos com equidade” (Sl 97,9).
“Do alto ele convoca os céus e a terra para julgar seu povo:” (Sl 49,4).
“O Senhor, porém, domina eternamente; num trono sólido, ele pronuncia seus julgamentos. Ele mesmo julgará o universo com justiça, com equidade prenunciará sentença sobre os povos” (Sl 9,8-9).
08. Creio no Espírito Santo,
“De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito” (Sl 50,13).
“Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sóis o meu Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto” (Sl 142,10).
“Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar?” (Sl 138,7).
“Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra” (Sl 103,30).
“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e pelo sopro de sua boca todo o seu exército” (Sl 32,6).
09. Na Santa Igreja Católica:
“Grande é o Senhor e digno de todo louvor, na cidade de nosso Deus” (Sl 47,2).
“Como nos contaram, assim o vimos na cidade do Senhor dos exércitos, na cidade de nosso Deus; Deus a sustenta eternamente” (Sl 47,9).
“Será dito de Sião: “Um por um, todos esses homens nela nasceram; foi o próprio Altíssimo quem a fundou” (Sl 86,5)”.
“Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembleia dos fiéis” (Sl 149,1).
“Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião” (Sl 149,2).
“Entrai cantando sob seus pórticos, vinde aos seus átrios com cânticos; glorificai-o e bendizei o seu nome” (Sl 99,4).
“Então, anunciarei vosso nome a meus irmãos, e vos louvarei no meio da assembleia” (Sl 21,23).
10. Na comunhão dos santos.
“Sou amigo de todos os que vos temem e dos que seguem vossos preceitos” (Sl 118,63).
“Jerusalém, cidade tão bem edificada, que forma um tão belo conjunto!” (Sl 121,3).
11. Na remissão dos pecados.
“Então eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa” (Sl 31,5).
“Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia  apagai a minha iniquidade” (Sl 50,3).
“Sim, minha culpa eu a confesso, meu pecado me atormenta” (Sl 37,19).
“Feliz aquele cuja iniquidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido” (Sl 31,1).
“E ele mesmo há de remir Israel de todas as suas iniquidades” (Sl 129,8).
12. Na Ressurreição da carne.
“O Senhor é a minha força e o meu escudo! Por isso meu coração exulta e o louvo com meu cântico” (Sl 27,7).
“Ó Deus, vós sois o meu Deus, com ardor vos procuro. Minha alma está sedenta de vós, minha carne por vós anseia como a terra árida e sequiosa, sem água” (Sl 62,2).
“Se me ponho a conta-los, são mais numerosos do que a areia. Quando desperto ainda estou contigo” (Sl 138,18 = Vulgata).
13. Na vida eterna.
“Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos” (Sl 83,2).
“Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?” (Sl 41,3).
“Mas eu, confiando na vossa justiça, contemplarei a vossa face; ao despertar, irei saciar-me com a visão de vosso ser” (Sl 16,15).
“Vós me ensinareis o caminho da vida, há abundância de alegria junto de vós, e delícias eternas à vossa direita” (Sl 15,11).
“Eles se saciam da abundância de vossa casa, e lhes dais de beber das torrentes de vossas delícias” (Sl 35,9).
“Vossos desígnios me conduzirão, e por fim, na glória me acolhereis” (Sl 72,24).
“Felizes os que habitam em vossa casa. Senhor: aí eles vos louvarão para sempre” (Sl 83,5).
“Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos” (Sl 149,5).
“A voz do Senhor retorce os carvalhos, desnuda as florestas”. Em seu templo todos bradam: “glória”! (Sl 28,9).

Pe. Pedro Maria

domingo, 6 de janeiro de 2013

Designios de Deus


Maria no desígnio Divino

I - Nossa Senhora: predestinada ab aeterno.
“O Senhor me criou, como primícias de suas obras, desde o princípio, antes do começo da terra. Desde a eternidade fui formada, antes de suas obras dos tempos antigos. Ainda não havia abismo quando fui concebida, e ainda as fontes das águas não tinham brotado”.
“Maria é o termo fixado pelo Eterno Conselho”. (Dante – Divina Comédia).
“Maria foi predestinada para ser a principal obra de Deus, a primeira dentre todas as criaturas”. ( Cornélio A Lápide – Teólogo Jesuíta).
II - Características da predestinação de Maria: Maria ocupa o primeiro lugar no coração de Mãe.
a) Predestinação Anterior a de todos:
“Saí da boca do Altíssimo; a primogênita antes de todas as criaturas” (Eclo 24,5).
“Com um só e mesmo decreto da Encarnação da divina Sabedoria, Maria fora predestinada”
- Papa Pio IX na Inefabilis Deus – 8.12.1854
b) Predestinação Causativa: Sendo predestinada a ser a Mãe do Salvador, tornou-se Maria a Mãe de nossa Salvação:
“Salva o filho de tua serva (Sl 85,16)”.
Santo Irineu (século II) diz: “Por sua obediência, Maria tornou-se CAUSA DE SALVAÇÃO (“causa salutis”) para si e para todo o gênero humano”.
c) Predestinação gratuita: Está fora da esfera do mérito, pois a maternidade de Maria pertence a ordem hipostática, causa e origem das graças.
d) Predestinação singular.
III – Redenção de Maria:
Diz a Igreja: “Maria foi redimida de modo sublime em vista dos méritos de seu Filho” (Lumen Gentium, 53 – de 21.11.1964).
- Redenção liberativa: levantar-se após a queda (a nossa).
- Redenção preservativa: nunca houve queda (a de Maia SSma).
Imaculada Conceição
Gn 3,15; 6,3; Est 15,13; Ct 2,2; 4,7; Pr 8,24; 31,29; Ct 4,12; 6,10 (9); Lc 1,28; 1,42; Ap 12,14; Ct 6,9 (8).
IV – Desígnio eterno de Deus: Maria Mãe de Deus
“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará ‘Deus Conosco’ (Is 7,14)”.
“Eis que o Senhor criou uma coisa nova sobre a terra: É a esposa que cerca, de cuidados, o esposo” (Jr 31,22b).
“Mas tu, Belém-Efrata, tão pequenina entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado. Por isso, (Deus) os deixará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então o resto de seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel. Ele se levantará para (os) apascentar, com o poder do Senhor, com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. Os seus virão em segurança, porque ele será exaltado até os confins da terra” (Mq 5,1-3).
a) “Maria, Mãe do Criador e das criaturas”.
b) “Maria, Mãe do Redentor e dos redimidos”.
c) “Maria, Mãe da Cabeça (Cristo) e dos membros” (cristãos).

Pe. Pedro Maria