sexta-feira, 25 de junho de 2010

BOA NOVA DO SENHOR JESUS > A Igreja do Senhor é Católica

Quando se diz “Romana”, é porque é de Roma, isto é, terrena. Só que nós, da Igreja de Cristo, portanto, Católica, que tem sua Sede em Roma, somos celestiais e, por isso, como o Senhor Jesus Cristo, não somos deste mundo; estamos aqui, mas não pertencemos a ele, somos do céu!... Não somos cidadãos e/ou cidadãs de Roma ou, ainda se quer, compramos título de cidadania romana, como o fez Saulo de Tarso. Não somos da terra, nem tampouco peregrinos ou estrangeiros; mas, como nos ensinou S. Paulo: “somos concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós outros entrais, conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna habitação de Deus” (Ef 2,19-22); pois, somos universais, pelo que trazemos em nossos corações o selo do Espírito Santo que nos fora prometido (Ef 1,13).

Por acaso estamos esquecidos de que fomos libertados da escravidão deste mundo? Jesus Cristo, na Cruz, nos adquiriu por um alto preço (I Cor 6,20); como nos ensina o apóstolo Pedro: “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo” (I Pd 1,18-19).

Será que estamos esquecidos da conclusão do Concílio de Calcedônia, que em 451 da história da Igreja de Cristo Jesus, sobre a terra, a proclamou como “Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica?” Então, é uma Igreja Santa e Católica! Ela é Reino Universal do amor divino que se encontra no céu, na terra e em todo o lugar; isto é, Reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17) Ela corresponde aos corações regenerados e renovados em seu seio de Mãe universal, como a Virgem Imaculada Mãe de Deus que, pelo Espírito Santo, gerou o primogênito da geração dos ressuscitados, a qual todos os que estão em Cristo Jesus pertencem eternamente.

Ora, todo reino – nação –, que existe sobre a terra, além de ter o território demarcado, possui um governante – rei – que o governa, dirige seu povo e o defende de todos os inimigos. Só que o Reino de Deus, cujo Rei e Sacerdote eterno é o Senhor Jesus Cristo, embora tenha, também, demarcação territorial, nossos olhos não a vêem, nossos ouvidos não ouvem falar de seus confins e nem os corações a percebem realmente como ela é. São, na verdade, “coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

A demarcação do Reino de Deus é a unidade dos corações que o formam. Ninguém o vê, porque ele nasce gratuitamente da graça da salvação mediante a fé em Cristo Jesus. E isto não provém de nossos méritos, diz S. Paulo: “mas é puro dom de Deus”.

O Reino de Deus foi semeado em nossos corações por Jesus Cristo, o qual, no calvário, justificou-nos através do seu sangue redentor, perdoou nossos pecados e nos reconciliou com o Pai Eterno.

Ora, esse ato de amor de predileção, gratuito e irrevogável que o Pai consumou em virtude da fidelidade suprema do Filho amado, é penhor de vida eterna, para que o Reino dos céus germinasse da boa terra dos corações. Por isso, o Senhor Jesus, no Pentecostes, enviou-nos o prometido do Pai (Lc 24,49); isto é, o outro consolador, para que, pela observância de seus mandamentos, ficasse, eternamente, com todos aqueles que fossem regenerados e renovados pelo batismo do Espírito Santo, que nos concedeu em profusão, para que a justificação obtida por sua graça nos tornasse, em esperança, herdeiros da vida eterna. (Tt 3,4-7)

Na oração sacerdotal, do seio de todas as verdades reveladas, uma delas nos fala mais claramente de que, pela fé em Jesus Cristo, embora estejamos na terra, não pertencemos a ela; visto que vivemos libertos da escravidão deste mundo: “a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste” (Jo 17,3)

.Será que conhecemos o Pai e o Filho? Disse-lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta”. Respondeu Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe!” Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai... Não credes que estou no Pai e o Pai está em mim?

Ora, tudo isso nos revela que a Igreja Católica, estando no mundo, passa pelo mundo (I Cor 3,15), mas não lhe pertence, porque a sua universalidade é divina, a qual se nos revela numa unidade, em três dimensões: os que ainda caminham com o Senhor Jesus, sobre a terra, como parte do Reino de Deus em processo de santificação; os que se encontram no purgatório concluindo as penas dos sentidos e dos pecados e, finalmente, todos aqueles que já experimentam, no paraíso, sentados à direita do Senhor Jesus Cristo, as delícias do Reino do Amor do Pai e do Filho. (Ap 3,21)

A Igreja Una, Santa Católica e Apostólica, e bem assim seus filhos e filhas, não podem ser chamados de “romana” e nem seus filhos e filhas de “romanos”; mas, simplesmente de cristãos, porque estamos revestidos de Cristo (Gl 3,27) e, por isso, somos de Cristo ( I Cor 3,22b ); pelo que já não somos nós que vivemos, mas é o próprio Cristo que vive em nós; isto é, agora somos cristos de Cristo.

Na verdade, a Igreja e todos aqueles que foram gerados do Espírito Santo ( Jo 1,12-13 ), em seu seio, feitos, portanto, do seio Imaculado da sempre Virgem Mãe de Deus, que também é Mãe da Igreja e é a própria Igreja, nasceram como membros da geração dos ressuscitados, cujo primogênito é o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desse modo, se Cristo não é deste mundo, nós também, nele e por ele, estamos trasladados de um estado de vida terrena, que pertence à terra, para a vida eterna que é celeste e pertence aos céus; o que quer dizer: embora ainda estejamos aqui, somos em Cristo Jesus, do reino dos céus, pois nada temos com este mundo.

Assim, torna-se necessário rever os conceitos, posto que a Igreja não é de Roma. Ela, na verdade, está em Roma como está em todo o mundo, está na terra, no céu e em todo o universo. Ora, a Igreja é Católica; por isso, universal. Além disso, a Igreja e todos que nascem do seio imaculado e virginal da Mãe universal, recebemos de Cristo pela excelência do sacerdócio eterno, a vida sobrenatural do Criador. Portanto, não podemos ter qualquer afinidade com o mundo, nem com a grande prostituta (Roma idólatra – Ap 17,1- Bíblia de Jerusalém).

Ora, a Igreja é divina, sua autoridade e poder de ligar e desligar é universal e tem origem em Cristo Jesus.

Eu sou católico e amo a Igreja como Corpo vivo de Cristo, na terra e no céu. Mas, momentaneamente, estou no mundo!... Porque busco incessantemente viver o temer a Deus e, certamente, como todos os filhos e filhas de Deus, não nos conformamos com este mundo. Por isso, pelo batismo do Espírito Santo, nascemos da vontade de Deus, e dele recebemos o poder do alto para nos tornarmos, pela fé em Jesus Cristo, filhos e filhas de Deus. (Jo 1,12)

Ora, isto não provém de nossos méritos, mas é puro dom de Deus; para que, conhecendo o amor de Cristo que excede todo o entendimento, estejamos cheios da plenitude de Deus. Ora, o mundo não tem a plenitude de Deus, mas a Igreja, como corpo de Cristo sobre a terra, é plenitude de Deus; e o que é plenitude de Deus não é deste mundo, porque nasceu de Deus e é, exclusivamente, de Deus.

No mais, deixamos estas palavras do apóstolo João: “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não procede do Pai, mas do mundo. O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente” (I Jo 2,15-17).

Todo o nome que é dado na terra se extingue com a própria terra; mas, o nome que recebemos de Deus, em o nome do Senhor Jesus Cristo, permanece eternamente. Exemplo: Abrão, para Abraão. Assim também os que são de cristo têm um novo nome: Cristão, que quer dizer: “Ungido de Cristo”, como filhos e filhas do Pai Eterno, eternamente!...

João C. Porto

terça-feira, 8 de junho de 2010

BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> Poço de Jacó

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O Senhor Jesus nos exorta: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á” (Mt 7,7-8)
O Grupo de Oração “Poço de Jacó” é local de encontro com Jesus, como aconteceu com a mulher samaritana. Ela estava cansada, fatigado e oprimida pelo pesado fardo de seus dias.
Por isso, foi ao local de encontro do povo de Sicar: a fonte de água fresca, onde todos iam dessedentar-se, oportunidade em que se encontravam com amigos e conhecidos e, através do diálogo entre eles, quem sabe!... fossem iluminados à auto-estima, como a humildade da fé que opera pela caridade, e a viva esperança, que, pela sabedoria sempre nos ilumina o caminho da paz, como encontro com o Senhor Jesus Cristo; pois “ele é a nossa paz”. “O incrédulo não tem a alma reta em si mesmo; mas o justo viverá na sua fé” (Hab 2,4)
São chamados justos, indistintamente, todos os justificados no sangue redentor de Cristo; porque, pelo sacrifício da cruz, foram perdoados de seus pecados e reconciliados com Deus; por isso, também, chamados santos (Rm 1,7 - Vulgata); pois, pelo Batismo (Mt 3,11b), receberam em seus corações o Espírito Santo, que os guia como filhos de Deus (Rm 8,14.16), regenera-os, renova-os e lhes confere, pela esperança, a herança eterna (Tt 3,4-7).
Para tal conjuntura de conversão, de entrega incondicional a Cristo Jesus, é-nos necessário que não nos envergonhemos do Evangelho: “Com efeito, não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê, ao judeu em primeiro lugar e depois ao grego”. “Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está escrito: O justo viverá pela fé” (Hab 2,4).
Por isso, todos os povos batizados, os que têm vida no Espírito Santo, filhos e filhas de Deus, não se conformam com este mundo. Mas, buscam a renovação do espírito, da alma e do coração, para que possa discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito. (Rm 12,2).
O que significa ter vida no Espírito Santo, senão ter rompido com a maneira de viver deste mundo, para que possa dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gl 2,20).
Você percebeu isto, meu irmão, minha irmã? É a verve da sabedoria da verdade eterna, caminho íntegro de salvação anunciado, vivido e experimentado por João Batista, Jesus Cristo, os apóstolos e todos os seus seguidores, em todos os tempos da plenitude nos quais ainda hoje, vivemos: “Arrependei-vos e convertei-vos, mudai de vida e de mentalidade, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 3,2). Desde então, Jesus começou a pregar: “Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo” (Mt 4,17).
E qual é o modele que o Senhor Jesus nos apresentou desde o princípio, referendado, no Pentecostes, pela palavra de S. Pedro apóstolo a todos os povos que lhes perguntara o que deveriam fazer? Pedro lhes respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus para a remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. “Pois a promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (At 2, 38-39).
Apesar deste contexto maravilhoso para todos nós, muitas vezes dizemos: “fomos batizados e temos o Espírito Santo”!... Mas, “como poderemos ser regenerados e renovados pelo batismo do Espírito Santo” (Tt 3,4-7), se não vivermos sob sua direção amorosa, sendo instruídos e ensinados por ele em todo o percurso do caminho com Cristo Jesus, guiados, dirigidos e ordenados sob seus próprios olhos? (Sl 31,8).
Cremos que é por isso e muito mais que o Senhor Jesus e S. Pedro apóstolo nos colocam diante de belíssimas e necessárias reflexões:
“Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse”: “Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus”. “Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus” (Mt 18,2-4)
“A exemplo da santidade daquele que vos chamou sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2; I Pd 1,15-16)
Porventura não é esta a vontade do Senhor, nosso Deus, que sejamos, em Cristo Jesus, o povo de sua predileção, um povo escolhido, preparado e santificado, um povo que ele criou, formou e o fez para sua glória?
“Vós mesmos vistes o que eu fiz aos egípcios, de que modo vos trouxe sobre asa de águia, e vos tomei para mim. Se, portanto, ouvirdes a minha voz, e observardes a minha aliança, sereis para mim a porção escolhida dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. Sereis para mim um reino sacerdotal e uma nação santa. Estas são as palavras que dirás aos filhos de Israel” (Ex 19,4-6 – Vulgata).
Então vejamos o que S. Paulo apóstolo nos recomenda: “Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4,23-24). “Se algum, pois, está em Cristo é uma nova criatura; passaram as coisas velhas; eis que tudo se fez novo” (II Cor 5,17 - Vulgata).
É, certamente, por tudo isso que cremos em Deus Pai Todo-poderosom criador do céu e da terra e de tudo quanto neles há, em Jesus Cristo, seu único Filho, nascido da Imaculada e sempre Virgem Maria, como obra do Espírito Santo. Cremos no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém!
Nossa profissão de fé nasce em nossa alma como virtude e/ou dom. Como virtude, porque nos vem da pregação da palavra de Cristo ( citamos pela Vulgata e pela Ave-Maria ):
“Logo a fé é pelo ouvido, e o ouvido pela palavra de Cristo” ( Rm 10,17 ) e, “Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo” ( Rm 10,17 ).
Também a fé nos é dada, através do Espírito Santo, como dom carismático ou simplesmente “carisma”, que, do grego, quer dizer “serviço”; isto é, um dom do poder de Deus que através de quem o possui, o Senhor Jesus opera curas, milagres, sinais e prodígios em profusão, como todos vêem acontecer, inclusive pela televisão, através dos sacerdotes e leigos da Renovação Carismática Católica, na Santa Igreja do Senhor. Que se poderia, biblicamente, citar sobre o assunto? Em primeiro lugar, além das curas e milagres feitos por Jesus, o que ele mesmo nos diz: “Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei” ( Jo 14,12-14 )
“Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis” (Mt 21,22).
“Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” ( Lc 17,6 )
“Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e estes ficarão curados” (Mc 16,17-18).
“Porque a Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37)
“Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível” ( Mc 10,27 ).
“O que é impossível aos homens é possível a Deus” (Mt 19,26; Lc 18,27)
Assim, quem crê em Deus, com fé viva no coração, pode tudo; porque Jesus, autor da vida e senhor do impossível, mora em seu coração. Por isso tudo o que pedirdes ao Pai em o nome do Senhor, crendo que recebereis, tê-lo-eis. ( Mc 11,24).
Irmãos e irmãs da fé em Cristo Jesus, esta é a virtude do Grupo de Oração “Poço de Jacó”, de experiência de cura e de libertação. Primeiro, porque não é um grupo de oração criado por nós, mas ordenado pelo Senhor Jesus Cristo aos nossos pequenos e frágeis corações. E Ele mesmo disse: “não fostes vós, mas eu quem o criou!...” “Evangelizai o meu povo; pois, estou tão próximo de vós, que já se podem ouvir os ruídos dos meus passos”. “Tenho sede de almas...” “Estou no meio de vós, poderoso, para vos salvar” (Sf 3,17). Assim, eu sou a vossa vitória; pois,...quem vos toca, toca a menina dos meus olhos” (Zc 2,12).
Encerramos este momento da fé que nos faz novas criaturas em nosso Senhor Jesus Cristo ( Gl 6,15 ) e que opera pela caridade ( Gl 5,6 ), com esta expressão paulina: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram” ( Hb 11,6 ).
Ora, o Senhor Jesus te chama, para que também do teu coração jorrem rios de água viva. (Jo 7,38).
João C. Porto

terça-feira, 1 de junho de 2010

A BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> O Prometido de meu Pai

O Espírito Santo, enviado do Pai por Jesus Cristo, visita, através do batismo e/ou do pentecostes pessoal, todos os espíritos dos que são seus, cujos corações ele mesmo os criou para enchê-los de suas abundantes graças e do esplendor da glória de Deus.
Compreende-se que a todos batizados, os quais crêem em Jesus Cristo, como a obra agradável do Pai (Jo 6,29), Este lhes deu o poder de se tornarem filhos de Deus (Jo 1,12); pelo que, por amor de si mesmo, o Pai os envia ao Filho, o qual nos garante: “o que vem a mim não o lançarei fora” (Jo 6,37); pelo contrário, “eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,40).
O Senhor Jesus, antes de subir ao céu, disse a seus apóstolos: “Eu vos mandarei o prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24,49). A segunda expressão de Jesus – permanecei na cidade – fala-nos de permanecermos juntos, unidos numa só fé, num só espírito com Ele (I Cor 6,17) e num só coração fervoroso; todos ao redor da mesa da ágape do amor; onde, juntos, participaremos da refeição do pão místico do banquete divino, o pão descido do céu para a salvação do mundo (Jo 6,51).
Todavia, observa-se, pelas palavras do Senhor, a irrestrita necessidade de estarmos como Igreja, numa união de intimidade e de experimentada amizade com o autor da vida – Jesus Cristo – e entre irmãos e irmãs da mesma fé e da mesma esperança, como todos se encontravam em Jerusalém; pois, de outra forma, não receberemos a plenitude da força do alto e, sem o Espírito Santo, estaremos fora da comunhão do Senhor Jesus e, por isso, a obra que realizamos como Igreja, na Igreja, não terá nenhum proveito de vida e salvação para nós, evangelizadores.
Atenção, pastorais, comunidades e movimentos da Santa Igreja do Senhor. Se não retomarmos a comunhão de verdadeiros filhos e filhas de Deus, unidos com o pároco e todos entre si mais ele e inclusive ele, indistintamente, num só coração envolto ao Sagrado Coração de Jesus, a força do alto, infelizmente, não será, maravilhosamente , nossa força!
Vejamos este hino da Igreja: “pois só quando estamos unidos é que o Espírito Santo nos vem”.
Se crermos, veremos a glória de Deus (Jo 11,40); pois, unidos, o Senhor Jesus Cristo salvará o mundo através de seus amados filhos e filhas do amor do Pai Eterno.

João C. Porto