sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Sabedoria Divina


      Sabedoria Divina


A divina sabedoria
É luz que nos aquece,
Abrasa-nos todo o dia,
Todo dia, nossa prece!...

É luz que vem do Céu,
Ilumina e tanto brilha
Luz de nossa trilha!...
Trilha que leva a Deus.

Plenitude da verdade
Luz plena do amor
Presença do Senhor!...

Perfume de viva flor
Aroma de amizade
Encanto de saudade!...

João C. Porto





quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mediação Universal de Maria


Mediação Universal de Maria


maria_640_4801.gifA mediação universal de Maria é o fato de que todas as graças e favores que Deus nos concede vêm por meio de Maria.

O magistério ordinário da Igreja exprimiu-se de modo claro e inequívoco sobre essa afirmação. Diz a Encíclica OCTOBRI MENSE (de 22.09.1891) do Papa Pio XIII: “Absolutamente nada nos é comunicado, Deus assim o tendo estabelecido, senão por meio de Maria”.

01. Como provar pela Sagrada Escritura a mediação universal de Maria?

a) Por meio de Maria, OS PASTORES (Lc 2,8-14) e OS REIS MAGOS (Mt 2,11) encontraram Jesus.

Lc 2,16:- Foram a toda pressa, e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura.

Mt 2,11:- E entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofereceram  presentes (de) ouro, incenso e mirra. 

b) Por meio de Maria, São Simeão e Santa Ana profetizaram:

Lc 2,29-32:- Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz, segundo a tua palavra. Porque os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos: Luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.

Lc 2,38:-Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.

c) Por meio de Maria, santificou-se S. João Batista.

Lc 1,44:- “Porque, logo que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre”.

b) Por meio de Maria creram os apóstolos.

Jo 2,11:- Este primeiro milagre, fê-lo Jesus em Caná da Galileia, e manifestou sua glória, e seus discípulos creram nele.

e) Por meio de Maria, os Apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo.

At 1,14:- E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus e de seus irmãos.

02. Nenhuma linha pode sair do centro de um circulo sem passar primeiro pela circunferência. Assim, de Jesus, que é o centro, graça alguma chega até nós sem antes passar por Maria que o encerra, desde que o recebeu em seu puríssimo seio.

Jr 31,22:- “Até quando te debilitarão as delícias, filha vagabunda? Porque, eis que o Senhor criou uma coisa nova sobre a terra: Uma mulher cercará um homem”.

03. Todo aquele que desejar obter a graça do Espírito Santo, busque a flor em sua hoste, isto é, Jesus em Maria.

a) Is 11,1:- Brotará uma vara do tronco de Jessé, e um rebento brotará das suas raízes.

b) Cântico dos cânticos – Cap. 2,1: “Eu sou a flor do campo e a açucena dos vales.

04. Quem quer o fruto deve também querer a árvore. Quem, portanto, quer a Jesus, deve procurar Maria.

Lc 1,42:- Erguendo a voz, exclamou: “Bendito és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.

05. É bom notar que Jesus, proclamando explicitamente a Virgem Santíssima MÃE ESPIRITUAL DOS HOMENS, esteve promulgando implicitamente a universal mediação de Maria na distribuição de todas as graças sobrenaturais.

Jo 19,26-27:- “Jesus vendo sua Mãe e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, a levou o discípulo para sua casa”.

06. A Graça Incriada (O Senhor, que é a fonte das graças) é maior que as graças criadas (favores do Senhor, as graças da “fonte”.) Ora, quem concede o maior, concede também o menor. Maria é a Mãe da Graça, MÃE DA DIVINA GRAÇA.

a) Eclesiástico – Cap. 24, Versículo 25: “Em mim há toda graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude”.

b) Hebreus – Cap. 4, Vers. 16: “Aproximemos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e de encontrar graça, para sermos socorridos em tempo oportuno”.

07. A presteza com que Maria, vencendo a velocidade dos serafins, socorre sempre a seus filhos, é comparável com AS ASAS DE ÁGUIA da Escritura.

(Livro do Apocalipse – Cap. 12, Vers. 14): “mas foram dadas à mulher duas asas de uma grande águia, a fim de voar para o deserto, ao lugar do seu retiro, onde é sustentada por um tempo, por dois tempos e por metade de um tempo, fora do alcance da serpente”.
08. Segundo Sto. Anselmo (+ 1109), a Virgem Maria se antecipa com seu auxílio aos desejos de sua proteção. Que texto bíblico Sto. Anselmo aplicou a Maria para fundamentar sua proposição?

(Sabedoria – Cap. 6, Vers. 13/Vulgata 14): “Ela antecipa-as aos que a desejam, de tal sorte que se lhes patenteia primeiro”.

09. Maria é verdadeiramente a nossa medianeira, e isto em dois sentidos:

a) Primeiro, uma MEDIAÇÃO GERAL, ao lado do Mediador, que é Jesus, na obra de nossa reconciliação com Deus, de nossa santificação e de nossa salvação.

(Apocalipse – Cap. 12, Vers. 2): “Estava grávida, e clamava com Dores de parto e sofria fortemente para dar a luz”.

b) Segundo, uma MEDIAÇÃO PARTICULAR, entre Jesus e os homens, para dar-nos Jesus, e com Jesus dar-nos todas as graças da Redenção.

(Evangelho de João – Cap. 2, Vers. 3): “Faltando o vinho, a Mãe de Jesus disse-lhe: não têm vinho”.

Finalmente, conclua com suas palavras o que pensa sobre Maria, Medianeira de todas as graças!...


Pe. Pedro Maria.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vida Crtstã

Vida em Cristo

1. O que é a vida Cristã?
espirito-santo.jpgÉ a vida que vivemos a partir do Senhor Jesus Cristo; vida de conversão e de fé, vida no amor do Pai que, pela fé em Jesus Cristo, nos é comunicada pelo Espírito Santo.

2. Que nos ensina a teologia, para a vida cristã?

Que a vida espiritual se fundamenta na Verdade Eterna, que é o Senhor Jesus Cristo  (Jo 14,6), É Deus que , por Jesus Cristo, desceu sobre nós para nos conceder o entendimento das coisas santas, no amor.

Jo 1,17:- ... A lei nos foi dada por Moisés, a graça e a verdade foram trazidas por Jesus Cristo, seu Filho Amado.

Assim, embora a Virgem Santíssima nos tenha, segundo a vontade do Pai Eterno, trazido à salvação, que é seu filho, Jesus Cristo, somente por este seremos, verdadeiramente, salvos (I Tm 2,5).

Como salvador, fonte de vida eterna, o Senhor Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo 12,46; 8,12). Somente Ele, Jesus, tem palavras de vida eterna (Jo 6,68 – na Vulgata: 69). A doutrina do Senhor é composta de palavras de vida, e sua eternidade se comunica aos nossos corações através delas, as quais são expressões de vida no Espírito Santo.

Sl 118,105:- Tua palavra, Senhor, é lâmpada para meus pés e luz para o meu caminho.
Mt,4,4:- Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.

Dessa forma, a vida cristã é amor, o próprio Espírito Santo que se derrama desde o profundo das almas em forma de dons, virtudes e perfeições. (Mt 5,48).

Na verdade, o Espírito Santo é o amor que nos ordena. Com efeito, Sto. Agostinho afirma: “A virtude é a orem no amor; e, Sto. Tomás de Aquino: “é próprio da Sabedoria ordenar”.  Ora, a sabedoria que nos ordena vém do amor, que é o próprio Deus. (I Jo 4,8).

Por outro lado, Dom Luis M. Martinez, falando sobre  a santificação das almas, nos afirma: “São dois os santificadores das almas: O Espírito Santo e a Virgem Maria; Este por essência, Aquela, por cooperação.

Dessa forma, a vida cristã  é ordenada pelo Espírito Santo, o Espírito de Amor, de ordem da própria vida dos corações; por isso, da santificação das almas.

Rm 8,13-14:- Se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis. Todos que são guiados pelo Espírito Santo, estes são filhos de Deus.

Rm 8,1:- Já não existe, portanto, nenhuma condenação para os que estão em Cristo, porque a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus libertou-me da lei do pecado e da morte.

Assim, a verdadeira teologia é revelada por Deus e, como obra do seu amor, é palavra de sabedoria inspirada e movida pelo Espírito Santo, para nos livrar do desvios e para nos conduzir à perfeição cristã de nossas almas.
Dessa forma, como o Pai nos criou, o Filho nos salvou e o Espírito Santo nos santifica, a vida cristã consiste, ainda, em que abramos nossos corações, para sermos recriados, isto é, salvos e santificados. Esta vida cristã é vida nova (II Cor 5,17-18); isto é, para quem a deseja ardentemente e tem coragem de exercer total renúncia sobre si mesmo!...

Mt 11,12:- Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus tem sido objeto de violência e os violentos apoderam-se dele à força.

Lc 9,23-24:- Dirigido depois a todos, disse: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me”. Pois quem quiser salvar a sua vida por minha causa, perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por minha causa, salva-la-á.

Ora, o Espírito Santo é a terceira pessoa da SS. Trindade, o amor do Pai e do Filho. Por isso, a alma de nossa alma e a vida de nossa vida.                 


João C. Porto.

domingo, 18 de outubro de 2015

Igreja Católica.


                      A Igreja do Senhor é Católica.

JesusCrucificado_e1.JPGAchamos que há muita gente de enfoque teológico estranho, que altera o verdadeiro sentido da palavra que Deus nos ensinou desde quando de nossos primeiros pais. Na verdade, o Senhor, nosso Deus, único Deus universal, nos instrui que não deveremos, jamais, acrescentar nem retirar nada a palavra que Ele nos deu e que, por isso, nos intima vive-la com fidelidade.

“Não acrescentareis nada ao que hoje vos prescrevo e nada retirareis, mas cumprirás os mandamentos do Senhor, vosso Deus, exatamente como vos prescrevo” (Dt 4,2).

“Gravai, pois, as minhas palavras no vosso coração e no vosso pensamento; atai-as aos vossos braços como um símbolo, e trazei-as como filatérias entre os vossos olhos”. (Dt 11,18).

Ora, o Senhor Jesus edificou o ou não a sua Igreja? Alguns dizem, infelizmente, que o Senhor Jesus não edificou nenhuma Igreja sobre a terra. Essa afirmação, de alguns grupos religiosos, me deixa triste.

O problema é que o Senhor Jesus Cristo sempre fez fielmente a vontade do Pai Eterno e, tudo quanto falou ou realizou, fê-lo conforme o Pai o ensinou, colocando sempre a palavra no seu coração e em seus lábios.

“O que me despreza e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que eu anunciei essa o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou; ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar. E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu digo, digo-as como meu Pai me disse”. (Jo 12,48-50).

Como o Senhor Jesus edificou sua Igreja sobre a terra: Jesus foi para a região de Cesaréia de Filipe e interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem diz os homens que é o Filho do homem? Eles responderam: Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou alguns dos profetas (Dt 18,15). Jesus Disse-lhes: E vós quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, filho de Deus vivo. Respondendo, Jesus disse-lhe: Bem-aventurado és, Simão filho de Jonas, porque não foi à carne e o sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus. E eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus; e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus.

Ora, aqui, o Senhor Jesus edificou sua Igreja na pessoa do apóstolo Pedro e lhe conferiu poderes. Mas é exatamente, em Mt 18,17-20 que o Senhor Jesus Cristo estendeu essa graça a todo o corpo diretivo de sua Igreja.

Qual a dúvida? A mim me parece que muitos não querem aceitar que o apostolo Pedro seja denominado como o primeiro Papa da Igreja Católica e Apostólica, cuja sede se encontra em Roma, porque, maldosamente se apegam ao tempo de Constantino, quando a Igreja do Senhor saiu do anonimato, tornando-se Religião oficial; isto é, reconhecida oficialmente, na sua universalidade de Igreja Católica; pois, esta Igreja nos vem desde os apóstolos do Senhor Jesus Cristo; sendo o apóstolo Pedro o seu primeiro Papa. A propósito, todos sabem o que significa a palavra Papa!... “Petrus Apostolum Princeps Apostolorum = Pedro Apóstolo Príncipe dos Apóstolos = PAPA, isto é, o Bispo que dirige, em nome da Trindade Santíssima, In Porsona Cristi, a “Igreja Uma Santa Católica e Apostólica” (Concílio Ecuménico de Calcedónia, em (em 8 de outubro a 1 de Novembro de 541).

É evidente que o Senhor Jesus Cristo deu ao apóstolo Pedro o Pastoreio de Sua Igreja. (Jo 21,15-19).

Ora, é verdade que a Igreja do Senhor é o conjunto harmônico e bem disposto, que cresce nos corações de seus filhos e filas, todos criados e movidos pelo Espírito Santo, na unidade do amor do Pai e do Filho (Rm 8,14.16), até formar um templo santo no Senhor, conforme S. Paulo nos ensina (Ef 2,19-22).

João C. Porto.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Temor filial


Temor de Deus

136-22520Jesus-Sacred-Heart-Posters.jpgOs Dons de santificação, movidos pelo Espírito Santo, têm por característica imprimir em nossos corações e, concomitantemente, em nossos atos, um modo divino de ser e agir, porquanto é uma ordenação de vida interior.

Na verdade, é através dos Dons que o Espírito Santo se comunica conosco.

O Dom do Temor de Deus é moderador dos ímpetos desordenados de nossas concupiscências. ( I Jo 2,15 a 17).

Por intermédio dos Dons de santificação, o Espírito Santo nos possui por completo e nos coordena no viver. Habitando em nosso interior, o Espírito Santo opera através de nossas faculdades espirituais. Ele nos possui e se deixa que o possuamos, sob o influxo da luz divina.

Por isso, D. Martinez nos diz que o Espírito Santo é a alma da nossa alma e a vida da nossa vida.

Realmente, trazemos dentro de nós  um mundo divino e maravilhoso.

Observemos o que o Senhor Jesus disse a mulher samaritana: “Se conhecesses o Dom de Deus e quem é aquele que te diz: Dá-me de beber, tu é que lhe terias pedido, e ele te daria uma água viva”.  (Jo 4,10).

Ora, o amor é a raiz de todos os Dons. Por isso, referindo-se ao Temor de Deus, a Escritura nos diz: “A caridade perfeita lança fora o temor”. {I Jo 4,18).

Há o temor servil e o temor filial: O temor humano (servil) é ter medo do castigo; o que, embora de forma imperfeita, ajuda. O Dom do Temor de Deus, diz-nos D. Martinez: Brota das próprias entranhas do Amor.

Exemplo: E disse (Davi) aos seus homens: “Deus me guarde de jamais cometer este Crime, estendendo a mão contra o ungido do  meu Senhor, pois ele é consagrado ao meu Senhor!” Davi conteve os seus homens com estas palavras e impediu que agredissem Saul. (I Sm 24,7s).

Ora, quem ama, certamente, teme afastar-se da pessoa amada, e jamais imagina ser causa de desgosto para ela. Daí o dizer-se que o temor de Deus está na raiz do amor.

Com efeito, Sto. Agostinho diz: “Dê-me alguém que me ame, e entenderá o que digo”.

O Provérbio diz que o Temor de Deus é o princípio da sabedoria (Pr 1,7). É que ele nos impede de que nos afastemos do bem amado.

O temor de Deus, pele virtude da humildade, é conduzido pelo Dom da sabedoria, e, por isso, faz-nos conhecer a profundidade de nossa miséria humana.

O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus tem piedade de mim pecador. (Lc 18,13).

A virtude da temperança, como moderadora das concupiscências e dos impulsos desordenados do coração, auxilia, embora de forma diferente, a ação do Espírito, através do Dom do Temor de Deus.

Do amor apaixonado exclui-se qualquer perigo de distância entre os amantes. Conta-se que Sta. Juliana de Falconeri tremia em apenas ouvir falar de crime ou pecado, e que as vezes, por isso, desmaiava.

Os estudiosos atribuem graus aos Dons. Assim, no primeiro grau, o Temor de Deus nos leva a ter horror ao pecado e, por isso, nos fortalece contra as tentações.

Infeliz de mim!... Quem me livrará deste corpo de morte? (Rm 7,24).

No segundo grau, o temor de Deus nos move ao afastamento do pecado e nos une a Deus com profunda reverência.
“Já não sou Digno de ser chamado  te filho, trata-me como um de teus empregados”. (Lc 15,19).

No terceiro grau, o Temor de Deus nos conduz ao estado pleno da primeira das bem-aventuranças.

Mt 5,3:- Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.

É o desprendimento total, para que alcancemos a perfeição no amor.

“Se quiseres ser perfeito, vai, vende    tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me” (Mt 19,21).

João C. Porto.