sábado, 9 de julho de 2016

Virgindade Perpétua

VIRGINDADE PERPÉTUA

Dogma definido pelo Papa Martinho I, no Concílio ge Latrão, em 649.

Provas:

1. Infere-se necessariamente do privilégio eminentíssimo e sem igual de SER MÃE DE DEUS. De fato, a maternidade divina foi sacramento de consagração do seu corpo. Por isso, diz a Escritura: “Esta porta estará fechada; ela não se abrirá e nenhum homem passará por ela, porque o Senhor Deus de Israel passou por esta porta, e estará eternamente fechada” (Ez 44,2). Sto. Agostinho reflete: “que significa – estará eternamente fechada – senão que Maria será Virgem antes, durante e depois do parto?” (Serm. De Annunte. Dom. III).
2. Infere-se da honra e reverência devida a tal Filho. Com efeito, seria coisa ingratíssima e ofensiva ao mesmo Deus, Se Maria não tivesse se contentado com tal Filho, que é o Deus conosco. Lê-se: “Eis que a Virgem concebera e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel” (Is 7,14).

3. Infere-se do respeito ao Espírito Santo que descera sobre Maria. Não convinha, portanto, que o seio virginal de Maria fosse profanado por algum varão. Lê-se: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1,35).

Comentando o texto – “Como se fará isso, pois não conheço varão?” (Lc 1,34) – Sto. Agostinho diz: Decerto não diria isso, se não tivera feito antes a Deus o voto de sua virgindade” (De S. Virgin. (4,4).


(Pe. P. Maria.

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