VIRGINDADE PERPÉTUA
Dogma definido pelo Papa Martinho I, no Concílio ge
Latrão, em 649.
Provas:
1. Infere-se necessariamente do privilégio eminentíssimo
e sem igual de SER MÃE DE DEUS. De fato, a maternidade divina foi sacramento de
consagração do seu corpo. Por isso, diz a Escritura: “Esta porta estará
fechada; ela não se abrirá e nenhum homem passará por ela, porque o Senhor Deus
de Israel passou por esta porta, e estará eternamente fechada” (Ez 44,2). Sto.
Agostinho reflete: “que significa – estará eternamente fechada – senão que
Maria será Virgem antes, durante e depois do parto?” (Serm. De Annunte. Dom.
III).
2. Infere-se da honra e reverência devida a tal Filho.
Com efeito, seria coisa ingratíssima e ofensiva ao mesmo Deus, Se Maria não
tivesse se contentado com tal Filho, que é o Deus conosco. Lê-se: “Eis que a
Virgem concebera e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel” (Is 7,14).
3. Infere-se do respeito ao Espírito Santo que descera
sobre Maria. Não convinha, portanto, que o seio virginal de Maria fosse
profanado por algum varão. Lê-se: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder
do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra e o poder do Altíssimo te cobrirá com
a sua sombra” (Lc 1,35).
Comentando o texto – “Como se fará isso, pois não
conheço varão?” (Lc 1,34) – Sto. Agostinho diz: Decerto não diria isso, se não tivera
feito antes a Deus o voto de sua virgindade” (De S. Virgin. (4,4).
(Pe. P. Maria.
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