Maternidade Divina.
Dogma definido Pelo Concílio de Éfeso, em 431, contra
Nestório.
Provas:
1. Maria é a mãe de Jesus. Ora, Jesus Cristo é Deus,
como diz a Escritura: “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (I Jo 5,20) e:
o qual está sobre todas as coisas, Deus Bendito para sempre” (Rm 9,5). Logo
Maria é Mãe de Deus: “Donde a mim esta dita, que a mãe do meu Senhor venha ter
comigo? (Lc 1,43)”.
2. A mulher, diz Sto. Tomás de Aquino, da qual um
homem nasce lhe é chamada de mãe, porque ela forneceu a matéria para sua
concepção. Ora, Maria forneceu matéria para a concepção do Filho de Deus, como
está escrito: “O santo que há de nascer de ti, será chamado filho de Deus” Lc
1,35. Logo, Maria é a Mãe de Deus. Deípara, segundo os padres latinos.
Teotokos, segundo os gregos a partir de Orígenes.
3. O término da geração não a é simples natureza, mas
a pessoa. Ora, a pessoa na encarnação é divina: “Um menino nasceu para nós, um
filho nos foi dado... seu nome é Admirável, Conselheiro, Deus forte, Pai
eterno, príncipe da paz (Is 9,5). Logo Maria é mãe de Deus.
Comentando o texto – Maria da qual nasceu Jesus (Mt
1,16) – Sto. De Vilanova diz: Essas palavras declaram sua mais sublime
prerrogativa, aquilo em que consiste toda a sua glória.”
Pe. P. Maria.
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