sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> O Poço de Jacó

Na Palestina, devido a escassez de água e as dificuldades para se cavar um poço, o poço, às vezes, era local de discussões: “Ora, as sete filhas do sacerdote de Madiã vieram tirar água no poço e encher as gamelas para dar de beber as ovelhas de seu Pai. Sobrevindo então alguns pastores, as expulsavam. Moisés, porém, tomou sua defesa e deu de beber ao seu rebanho” (Ex. 2,16-17).
Ora, o poço, pela sua importância, era também lugar onde a comunidade se reunia. Era, outrossim, local onde se escutava música: “a voz dos arqueiros junto dos bebedouros, celebrava as vitórias do Senhor, as vitórias dos seus chefes em Israel”! (Jz 5,11)
Assim, em volta do poço, era, normalmente, o lugar de intensa vida comunitária.
Quem lê o capítulo quatro do Evangelho do apóstolo João, poderá desfrutar da pedagogia do Senhor Jesus, quando, sentado à beira do poço de Jacó, conversando com a mulher samaritana, disse-lhe: “Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva” (Jo 4,10); e, ainda, quando o Senhor Jesus lhe deu esta ordem: “Vai, chama teu marido e volta cá” (Jo 4,16).
A conclusão é o belíssimo testemunho dos samaritanos, quando, já convertidos por Jesus e com Jesus em seus corações lhe disseram: “Já não é por causa da tua declaração que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4,42).
O poço de Jacó fica, aproximadamente, a 800 metros ao sul de Sicar, situado perto da tumba de José. Os samaritanos, judeus e outros povos vizinhos o frequentavam e o veneravam como local de encontro; pois era a fonte de água de onde saciavam a sede. No encontro de Jesus com a mulher samaritana... ela disse a Jesus: nosso pai Jacó nos deu este poço (Jo 4,12). Ali foi o local onde Jesus sentou-se à beira do poço e conversou com a mulher samaritana.
Ele tinha cerca de 2,3 m de circunferência. O poço era bastante fundo e, por isso, suas águas eram frias, refrescantes e agradáveis.
Ora, acerca de oito anos, o Senhor Jesus nos deu uma grande graça! Tudo o que podemos dizer a respeito desse assunto é que uma de nossas irmãs, do núcleo do Grupo de Oração Poço de Jacó, recebeu do próprio Senhor, que lhe falou ao coração e disse-lhe: Tenho uma obra nova pra vocês! E, quando a obra foi discernida e funcionava como Grupo de Experiência de oração de cura e libertação, o Senhor novamente falou ao coração de nossa irmã: Coloquem o nome de “Poço de Jacó”. “Eu o criei e será um celeiro de almas para mim”.
Todos os que fazem o Grupo de Oração Poço de Jacó, que se reúnem à noite das Segundas-feiras, das 19:30 às 21:30 h no salão paroquial da Igreja de São Gerardo, formamos, sem dúvida, um só corpo com o Senhor Jesus e a Igreja Una Santa Católica e Apostólica. Nossa missão não pode ser outra senão a que os apóstolos e seus sucessores receberam do autor da vida: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho” (Mc 1,15); “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai” (Mt 10,8)! “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura... Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16,15-18).
Por muitas razões sabemos que o Senhor Jesus está com a Igreja e na Igreja, não só como o Pão Vivo que desceu do céu; mas, no coração de todos os que crêem .
Então, no Grupo de Oração “Poço de Jacó”, de cura e libertação (da RCC), esta certeza não é apenas porque cumprimos o mandato do Sagrado Coração de Jesus; mas, sobretudo, porque nossos olhos o contemplam, no Poço, cuidando de cada pessoa que, ali, se faz presente; e nossos ouvidos do coração O escutam falar das maravilhas que Ele prodigaliza pela caridade do seu amor misericordioso, a favor de seus amados Filhinhos(as). É por isso que proclamamos, ao vivo, suas moções, curas e libertações.
Na verdade, é como Jó proclamou outrora: “mas agora meus olhos te viram”. (Jó 42,5)

João C. Porto

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