terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> A Nova Geração

Refletindo bem alguns aspectos da história da Salvação, chegaremos, sem dúvidas, a muitas revelações importantes. Dentre elas, uma me veio fortemente ao coração: “a geração dos ressuscitados”. Não é verdade que a geração de nossos primeiros pais (Adão e Eva) terminou com a ressurreição de Cristo? Ora, quantos viveram no tempo da Antiga Aliança, no dia em que o Senhor Jesus ressuscitou dentre os mortos (Mt 27,51-53), muitos ressuscitaram com ele.
No tempo da plenitude (Gl 4,4-7), ocorreram, entre outros, estes três acontecimentos importantes:
a) O nascimento do Primogênito de Deus, que veio ao mundo para salvar o seu povo de seus pecados. (Mt 1,21)
b) No dia em que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, na verdade, ressuscitou como primícia da nova geração; isto é, a geração dos ressuscitados, da qual todos os que são libertos em Cristo Jesus, a ela pertencem.
c) Também, no mesmo dia em que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, ressuscitaram com ele desde Adão até o encerramento da Antiga Aliança; mas, tão somente, os que morreram sob a justiça da lei, na fé e na esperança da redenção prometida por Deus, nosso Pai.
A nova geração, a qual todos pertencemos, é uma geração privilegiada; porque já não mais estamos sob o domínio do pecado, e sim sob a bênção da graça (Rm 6,14). Pois, pelo sacrifício da cruz e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, recebemos a salvação, o perdão e a reconciliação. E, também, pelo batismo, o Senhor, nosso Pai, deu-nos de volta, aos nossos corações, o Espírito Santo, que, outrora, havia sido suprimido do homem, em virtude do pecado (Gn 6,3). Assim, por toda a riqueza dessa graça, renovou-nos pela fé, a esperança e a caridade, a partir do Pentecostes da Santa Igreja (At 2,1-13), e, com ele, toda efusão da graça e a unção, todos os dons infusos e efusos, os carismas e virtudes de nosso exercício espiritual, como ascese de devoção sublime do amor que está largamente difundido em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Além disso, revestiu-nos, interiormente, da caridade de Cristo, para que possamos viver de fé para fé (Rm 1,17), da esperança e do amor do Senhor Jesus, que desafia toda a ciência.
Creio que é por tudo isso que S. Paulo nos deu este canto de vitória: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro. Mas, em todas estas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,35-39).
Ora, “tudo é possível ao que crê” e “tudo podemos naquele que nos fortalece” Crês tu, isto? Se creres verás a glória de Deus (Jo 11,40), pois quem crer no filho de Deus e for batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo será salvo. Quem não crer já está condenado, porque não crê no nome do Filho único de Deus. (Jo 3,17-18)

João C. Porto

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