Os Dons Intelectuais
Vimos, nos capítulos
anteriores, como os três primeiros Dons do Espírito Santo pertencem à parte
afetiva do nosso ser; os dois primeiros, o Dom de Temor de Deus e o Dom de
Fortaleza, regem a nossa sensibilidade, o Dom da Piedade dispõe a nossa vontade
para que tenhamos dignas e santas relações com os demais.
Os quatro Dons do
Espírito Santo de que me resta falar, são Dons intelectuais; esses quatro Dons
têm por finalidade aperfeiçoar a nossa inteligência e introduzir-nos
profundamente no conhecimento sobrenatural.
À primeira vista, pode
causar estranheza que a maior parte dos Dons sejam intelectuais, mas
compreenderemos o motivo disso se nos dermos conta da importância que tem a
inteligência humana em nossa vida.
Em primeiro lugar, é a
faculdade mais alta, é a que rege todas; a própria vontade, que tem tanta
importância, sobretudo na ordem moral, está sujeita à inteligência. Portanto,
se esta faculdade excelsa deve reger as demais faculdades, é natural que seja
especialmente excitada e aperfeiçoada pelas santas moções do Espírito Santo.
Em segundo lugar, o
conhecimento sobrenatural tem uma importância capital na vida cristã. Não nos
lembramos de que Jesus disse em certa ocasião? “Nisto consiste a vida eterna:
que te conheçam a ti, único verdadeiro Deus, e aquele que enviaste, Jesus
Cristo?” (Jo 17,3). Também a parte essencial da vida espiritual está no
conhecimento de Deus, no conhecimento de Jesus Cristo e no conhecimento de
todos os mistérios do Reino dos Céus. Tem uma importância capital, na vida
espiritual, contemplar as verdades divinas, aprofundar os mistérios do Reino
dos Céus, sobretudo quando esse conhecimento é profundo, íntimo e eficaz.
E até a imperfeição da
virtude teologal da fé, que é obscura, explica que muitos Dons venham, por
assim dizer, em auxílio dela, para suprir as nossas deficiências, para
robustecê-la em nossa alma.
Antes de tratar de
cada um destes Dons, quero assinalar os caracteres gerais deles.
Os Dons intelectuais
são quatro, como já disse desde o princípio, que correspondem perfeitamente aos
hábitos que, segundo os filósofos, existem em nossa inteligência, porque, como
santo Tomás de Aquino o expôs de maneira admirável, “a graça se fundamenta na
natureza”.
A uma correspondência,
um paralelismo maravilhoso entre as coisas espirituais e as coisas humanas,
visto que a natureza e a graça têm a mesma fonte e emanam do mesmo princípio.
Deus, que formou a nossa natureza, é também o autor da graça; e como faz tudo
admiravelmente, adaptou com perfeição as coisas espirituais às exigências
legítimas e nobre da nossa natureza humana.
Em nossa inteligência
existem os primeiros princípios, que são à base de toda consciência;
a ciência, que é conhecimento das
coisas por suas causas; a sabedoria,
que é uma ciência mais profunda que descobre as causas altíssimas e últimas das
coisas; e a prudência, que aplica
todos os princípios especulativos à ordem prática, à direção das nossas
próprias ações individuais.
E a estes quatro
hábitos que existem na ordem natural, correspondem admiravelmente os quatro Dons
intelectuais do Espírito Santo; o Dom do Entendimento, o Dom da Ciência, o Dom
da Sabedoria e o Dom do Conselho.
Mas, como já disse,
antes de falar de cada um deles, devo assinalar os caracteres gerais destes
Dons intelectuais.
Em primeiro lugar,
nesta vida todos os Dons intelectuais se fundamentam na fé.
Já sabemos o que é a
fé: uma virtude pela qual conhecemos tudo o que Deus nos revelou, fundando-nos
em sua autoridade divina; é a luz que ilumina os caminhos do desterro; é como a
lamparina, diz o apóstolo são Pedro, que brilha num lugar tenebroso, enquanto
chega o dia esplêndido da glória, enquanto aparece em nossas almas o esplendor
da manhã.
Nesta vida, nós nos
guiamos pela fé, e embora os Dons do Espírito Santo tornem mais brilhante e
mais profundamente conhecidas as verdades da fé, porque as iluminam com
esplêndidos fulgores, no fundo, a luz que serve de base aos Dons intelectuais
para o conhecimento sobrenatural é sempre a luz da fé
Vem-me à mente uma
comparação: a ciência pode fazer dos raios do sol muitas aplicações; pode
concentrá-los, combiná-los, pode separar os diferentes elementos que os
compõem, pode fazer com os raios do sol grandes maravilhas; mas, no fundo de
todas estas experiências há uma só realidade, a luz do sol.
De maneira semelhante,
os Dons do Espírito Santo multiplicam, afinam, transforma a luz espiritual da
fé, mas sempre é a mesma luz que irradia em todos os conhecimentos
sobrenaturais, é sempre a fé que, qual lamparina na terra, nos alumia enquanto
chega o dia esplêndido da eternidade.
Às vezes Deus deixa
cair, como centelhas divinas, nas almas a luz da profecia, mas é algo raríssimo
que só se encontra em almas escolhidas e que têm uma missão extraordinária. A
luz da vida espiritual é a luz da fé, e os Dons do Espírito Santo
fundamentam-se nela.
No céu os Dons do
Espírito Santo continuarão, mas naquela morada felicíssima não será a fé, mas
será a visão beatífica, a visão esplendida da pátria que servirá de fundamento
aos Dons do Espírito Santo; mas na terra, repito, todos os Dons intelectuais se
fundamentam na fé e servem precisamente, como já disse antes, para corrigir as
deficiências e para descobrir-nos a profundidade dos mistérios divinos.
Pela fé conhecemos
todas as verdades reveladas; mas pelos Dons do Espirito Santo penetramos, por
assim dizer, no fundo destas mesmas verdades.
Atrever-me-ei a fazer
uma comparação, fazendo notar que se tratando das coisas divinas, as pobres
comparações humanas são sempre deficientes.
Quando uma pessoa que
é ignorante numa ciência recebe algum ensinamento relativo à esta ciência dos
lábios de um homem que a conhece profundamente e cuja probidade intelectual
está fora de dúvida, tal pessoa aceita a verdade que se lhe propõem; não as
penetra, mas dá-lhes seu assentimento pela autoridade daquele profissional,
daquele mestre.
Mas, se depois de
tê-las conhecido pela autoridade do mestre, essa pessoa pode penetrar a
fundo estas verdades, analisa-las e descobrir seus diversos aspectos e suas
causas, então já não tem somente a firmeza de sua autoridade para aderir
àquelas verdades, mas também pôde penetrar nelas por sua própria inteligência.
Assim acontece na
ordem sobrenatural, pela fé conhecemos todas as verdades que Jesus Cristo quis
revelar-nos, conhecemos os mistérios do Reino dos Céus, sabemos tudo de que
temos necessidade para a nossa salvação; e o sabemos pela autoridade de Deus,
pela autoridade da Santa Igreja estabelecida por Jesus Cristo. Mas, quando por
meio dos Dons do Espírito Santo penetramos nestas verdades da fé, então
passamos a entendê-las, descobrimos a sua profundidade, apreciamos a harmonia
que existe entre umas e outras, temos um conhecimento íntimo, profundo, destas
verdades, embora sem que jamais se chegue à evidência objetiva, porque nesta
vida a fé nunca perde a sua misteriosa obscuridade.
Que diferença entre o
conhecimento que temos pela simples fé, e o conhecimento que tem a alma quando
está sob o regime dos Dons intelectuais d1o Espírito Santo!
Recordamo-nos de são
Francisco de Assis passava noites inteiras repetindo: “Meu Deus e meu tudo?” Estas palavras, para a maior parte de nós,
não conseguiriam manter-nos atentos cinco minutos. Por que é que bastava para
encher as noites de oração de são Francisco de Assis? Porque ele as via com a
luz de Deus, porque os Dons do Espírito Santo lhe revelavam riquezas
sobrenaturais em cada uma daquelas duas palavras.
Pela fé conhecemos as
verdades da ordem sobrenatural baseando-nos na autoridade da Igreja; Pelos Dons
intelectuais penetramos na profundidade dessas verdades, tendo já, por assim
dizer, um conhecimento íntimo delas, embora negativo, como se dirá depois.
De onde provém este
conhecimento mais profundo e mais íntimo que se tem das verdades por meio dos
Dons intelectuais do Espírito Santo? É importantíssimo conhecer a explicação
desse fenômeno sobrenatural.
São Tomás de Aquino
ensina que há duas maneira de conhecer as coisas: uma é pelo discurso em suas
diversas formas; a outra maneira de conhece-las é por uma experiência íntima,
porque aquelas coisas não são conaturais.
O primeiro
conhecimento é puramente intelectual; o segundo, por assim dizer, brota das
próprias profundidades do amor. Podemos ter o primeiro conhecimento quando
lemos livros que nos explicam os mistérios da fé, quando ouvimos os pregadores
que explicam estas verdades; é um conhecimento que pode ser mais ou menos
amplo, mais ou menos perfeito, mais um conhecimento de pura luz.
Mas há outro
conhecimento que brota do amor, que é próprio das almas que amam. Porque amam,
estão unidos com Deus, e nesta união estreitíssima que o amor realiza, conhecem
as coisas divinas por uma doce e íntima experiência delas.
Este segundo meio de
conhecer é próprio dos Dons do Espírito Santo.
Conta-se que um irmão
leigo franciscano disse, em certa ocasião, a são Boaventura, o Doutor Seráfico:
“Felizes de vós, homens doutos, que podeis amar a Deus muito mais do que nós,
os ignorantes”. E são Boaventura lhe disse: “Não, não é a doutrina, não é a
ciência alcançada nos livros que mede o amor: uma pobre velha ignorante pode
amar a Deus mais do que um grande teólogo, se estiver unida a Deus”. O irmão
logo compreendeu a lição e saiu entusiasmado pelas ruas gritando: Velhinha
ignorante, você pode amar a Deus mais do que o Mestre Frei Boaventura!
E assim é na verdade,
há um conhecimento que se mede pelo amor.
Na ordem natural, o
normal e lógico, é que o conhecimento brote do amor; na ordem sobrenatural,
ainda que às vezes se observe esta regra de psicologia natural, também do amor
nasce a luz, também do amor nasce o conhecimento; aquele que mais ama, mais
conhece, e toda história dos santos comprovou isto. Quantas pessoas ignorantes
falam que falam das coisas espirituais e divinas melhor do que os letrados! É
porque amam, é porque do fundo de seu amor procede ao seu conhecimento.
Mesmo na ordem
natural, o amor é um aguilhão poderoso para o conhecimento; quando amamos uma
ciência com entusiasmo, o amor põe em jogo todas as nossas faculdades, fixa a
nossa atenção, faz com que sejam mais intensos e frutuosos os esforços que
fazemos para conhecer aquela ciência.
Na ordem natural, uma
mãe, já o disse num dos capítulos anteriores, tem conhecimentos intuitivos e
maravilhosos sobre os seus filhos, parece que advinha seus pensamentos, parece
que vislumbra o mais profundo do seu coração. É que ama, é que o amor
estabelece tal proporção, tal harmonia entre os seres que se amam, que parece
que são uma só coisa.
E em virtude dessa
harmonia admirável realizada pelo amor, basta, por assim dizer, penetrar em
nosso próprio coração para compreender o coração amado.
Mas na ordem
sobrenatural, isto é ainda mais perfeito, a caridade, esta virtude divina que
enlaça e dá vida a todas as virtudes, une-nos com Deus a ponto de podermos
dizer que nos faz uma só coisa com ele: “Aquele que se une ao Senhor constitui,
com ele, um só espírito” (I Cor 6,17). A expressão é audaz, mas tem seu
fundamento. Em outra ocasião, o mesmo apóstolo são Paulo diz: “Já não sou eu
que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
O amor realiza a união
perfeitíssima, e quando a caridade nos une a Deus de tal maneira que nos
tornamos um só espírito com ele, então conhecemos as coisas divinas por uma
doce experiência.
Da mesmo forma que nós
sentimos o que se passa no fundo do nosso ser, da mesmo forma como não temos
necessidades de razões para descobrir os sentimentos íntimos do nosso coração e
os pensamentos do nosso espírito, visto que por uma experiência íntima
conhecemos o que se verifica em nós mesmos, assim as almas que estão
intimamente unidas a Deus pela caridade, têm um conhecimento que brota do amor;
conhece-nos por uma doce, por uma íntima experiência, como se encontrassem no
fundo do seu próprio ser os elementos necessários para conhecer a Deus.
Esta é a explicação
profunda dos Dons intelectuais; estes Dons nos dão um conhecimento novo, um
conhecimento íntimo, às vezes dulcíssimo, das coisas divinas. Por que? Porque
as almas que possuem este conhecimento amam; das profundidades do amor, brota a
luz, uma luz divina, uma luz celestial.
Quando são Francisco
de Assis passava as noites dizendo: “Meu Deus e meu tudo”, é porque das
profundezas brotava a luz esplêndidas dos Dons que ilumina os arcanos de Deus.
Temos tantos destes
exemplos na vida dos santos! Houve santos que pareciam não poderem se afastar
do Sacrário, pareciam estar contemplando coisas celestiais, com o seu espírito
fixo naquele sacrário onde está Jesus.
È que amavam, é que do
fundo do seu amor brotava a luz esplêndidas dos Dons, particularmente, como
direi mais adiante, do Dom da Sabedoria, o mais profundo, e, se assim se pode
dizer, o mais divino dos Dons. Mas todos os Dons intelectuais participam deste
caráter, todos nos fazem conhecer; por que? Porque amamos. A luz dos Dons do
Espírito Santo e a luz que brota do amor.
Mas não pensemos que
os Dons do Espírito Santo nos fazem conhecer a Deus de maneira perfeita, como o
conheceremos no céu; os Dons do Espírito Santo aqui na terra, como já
expliquei, baseiam-se na fé, e apesar de penetrarem as verdades e de as
iluminarem celestialmente, conservam sempre certa obscuridade, que no desterro
não desaparecerá nunca. Na Pátria, sem dúvida, os Dons intelectuais, iluminados
pela luz da glória, estarão isentos de toda obscuridade e virão completar nossa
felicidade.
Na terra, o
conhecimento que os Dons nos dão das coisas divinas, sobretudo do próprio Deus,
é negativo; mais do que saber o que Deus é, sabemos o que não é.
Santo Tomás de Aquino
diz que o maior conhecimento que podemos ter de Deus neste mundo é compreender
que está acima dos nossos pensamentos e das nossas palavras; saber que nossas
pobres forças não conseguem captar perfeitamente a Deus, que Deus é algo maior
do que o que podemos exprimir os nossos lábios, maior do que aquilo que nossa
inteligência pode conceber; essa é a suprema revelação que podemos ter de Deus.
Por isso, o
conhecimento altíssimo que os místicos têm de Deus é chamado “a treva divina”. É uma obscuridade, mas
uma obscuridade mais esplêndida, mais luminosa do que todas as formas da
sabedoria da terra.
Quase não consigo
encontrar comparações humanas para exprimir este caráter do conhecimento dos
Dons; mas penso que há alguma analogia remota entre o que estou explicando e o
que às vezes experimentamos na nossa vida.
Quando vemos algo
grande, algo sublime, não é verdade que não conseguimos definir o que contemplamos
o que sentimos, e que precisamente porque é indefinível nosso pensamento, nossa
sensação, por isso mesmo é maior?
Quando contemplamos a
imensidão do mar, não sentimos uma impressão profundíssima, precisamente porque
nem nossos olhos e, talvez, nem nossa imaginação conseguem compreender a
imensidão do Oceano?
Quando, numa noite
estrelada, levantamos nossos olhos para o céu e vemos esse espaço imenso onde a
distâncias enormes, fantásticas, giram astros colossais, sentimos uma impressão
de doce estupor.
É demasiado grande o
que vemos, e precisamente por isso nos seduz; se não fosse tão grande, se
pudéssemos medir o que vemos, não experimentaríamos a profunda, a sublime
impressão do sublime.
E o mesmo acontece
quando contemplamos um traço heroico da ordem moral; enchemo-nos de assombro. E
essas grandes impressões do nosso espírito não podemos defini-las, têm algo de
negativo; e precisamente porque o têm, enchem-nos, satisfazem-nos, parece
corresponder a este desejo de infinito que trazemos no fundo de nossa alma...
No conhecimento que os
Dons intelectuais do Espírito Santo produzem em nosso espirito, não há
discurso, mas intuição. O discurso é algo humano, a intuição é algo angélico,
ou melhor, algo divino. E pelo conhecimento dos Dons têm-se intuições.
Há como que um
vestígio deste conhecimento na ordem natural; não se diz de um homem que
aprofundou uma ciência ou uma arte e que está familiarizado com ela, que tem
olho, o olho clínico, o olho artístico? Que outra coisa significa senão que na
ordem natural chegou a essa perfeição, a essa altura onde está a intuição?
Aquele que tem olho não analisa, não discorre, VÊ, tem uma intuição que lhe faz
compreender mais do que pode fazer compreender o discurso.
E santo Tomás assegura
também que na ordem natural há moções de Deus semelhantes às moções do Espírito
Santo na ordem sobrenatural; o artista que tem verdadeira inspiração, é movido
por Deus, e tem esplêndidas intuições; verifica-se o que dizia um poeta: “Há em nós um Deus e, agitados por ele, sentimos
seu calor divino”.
Na ordem sobrenatural,
pelos Dons do Espírito Santo têm-se estas profundas intuições; a alma que está
sob o império dos Dons não analisa, não discorre. VÊ, tem intuições; e num
ponto, numa intuição, vê maravilhas. O que não conseguiria compreender por uma
série de discursos e pela leitura de obras eruditíssimas consegue compreendê-lo
no olhar profundo que o Espírito Santo produz nela.
Não é verdade que o
mundo espiritual é um mundo de maravilhas? E apenas chegamos aos umbrais deste mundo
divino, apenas conseguimos vislumbrar as maravilhas que nele realizam; mas cada
vez que nos aproximamos deste muno celestial e que com os olhos atentos
vislumbramos os mistérios que há nele, sentimos que é um mundo maravilhoso, que
é o mundo divino.
Prouvera a Deus que
vivêssemos nesse mundo, que deixássemos esta pobre terra tão cheia de
vicissitudes, de coisas prosaicas, onde a cada passo tropeçamos, onde a cada
passo encontramos a dor e a pena. Pudéssemos nós elevar-nos! Quem nos dera
essas asas poderosas para elevar-nos das coisas da terra, de suas misérias, de
seu prosaísmo, para subir às alturas, para chegar aos cumes excelsos onde se
fita o sol e onde o nosso pobre espírito se banha na luz esplêndida de Deus!
Do Livro: “Dons
do Espírito Santo” – Autor: Luís M.
Martinez – Arcebispo Primaz do México.
Apresentação: Pe. Haroldo J. Rahm. SJ. Edições Paulinas – São Paulo – 1976.
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