sábado, 19 de dezembro de 2009

BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> D e u s

Deus é “Divino Espírito” e “Único Senhor”. Ele é incriado, existe antes da eternidade, durante toda a eternidade, e além da eternidade (Ex. 15,18 – Vulgata).
Gostaria de ter um encontro pessoal com o senhor da eternidade de seu coração? Busque-o intensamente (Is 55,6-11) e o ame até que o coração se rasgue sob a ascese do amor. (Jl 2,12-13)

A sua singeleza mexe no profundo de minha pequenez, e sua singularidade estremece em mim o coração de sua imagem; com a alegria de sua vida, a vida do seu amor, o amor de sua misericórdia e a misericórdia de sua bondade infinita.
Ora, sendo o que somos, pó do pó, vasos de barro (II Cor 4,7), deu-nos o seu Filho feito de “Maria”, para nos salvar de nossos pecados (Mt 1,21), adotou-nos como seus filhos amados, “herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8,17). Além disso, deu-nos o Espírito de seu Filho, a fim de que o chamemos de Pai, Aba! (Gl 4,6).
De alguma forma, como se tudo isso fosse pouco, diante da bondade misericordiosa do seu amor, constituiu-nos templos de Deus sobre a terra, e infundiu seu próprio Espírito, como doce hóspede de nosso pobre coração (I Cor 3,16). Mas, certamente, em seus desígnios eternos estava escrito, como nos alerta o apóstolo Paulo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprado por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (I Cor 6,19-20).
É vero o que está escrito nas Escrituras: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10,13; Jl 5,3).
Ora, o Senhor, nosso Deus, sendo Eterno, a eternidade não o pode conter, sendo Uno, une a si mesmo tudo quanto seus olhos contemplaram da criação, objetos do seu ideal divino, pelo que de sua boca todos escutamos: “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
Deus, sendo Simples, nada o pode reter, porque a simplicidade é tudo em si mesma e, porque não se contenha em si mesmo, vai sempre “além do deserto”, ao encontro do ideal Infinito: "a salvação do homem"; sendo Ubíquo, está presente em todo lugar e em tudo; por isso, tudo vê, tudo conhece, tudo pode e tudo ama no seu amor infinito; e, sendo imutável, não há nele mudança alguma, nem qualquer sombra de vicissitude. (Tg 1,17)
Assim, apesar de nossa pequenez, Deus, nosso Deus e único Senhor (Dt 6,4), Jesus Cristo, Unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, convida-nos a que nos aproximemos dele (Hb 4,16), pois, será sempre nele e em seu nome que aprenderemos ser mansos e humildes de coração (Mt 11,28), renovados pela transformação do nosso espírito, revestidos do homem novo (Ef 4,23-24), para que estejamos “vida” na plenitude de sua vontade. (Rm 12,2)
Diante disse, podemos afirmar, hoje: depende unicamente do nosso querer e da plenitude da vontade de Deus em nossos corações, para que, apesar dos sofrimentos, dificuldades, angústias e dores, participemos do esplendor da luz que, em nossos corações, nos transforma, pela fé e esperança que operam pela caridade, em novas criaturas – filhos e filhas amados de Deus - guiados pelo Espírito Santo (Sl 31,8; Rm 8,14) à luz inacessível e à natureza da graça divina que nos fazem vida eterna em Cristo Jesus. (I Jo 5,11-12)

João C. Porto

Nenhum comentário:

Postar um comentário