segunda-feira, 15 de março de 2010

DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Na Igreja Católica, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e “absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida.
Uma vez proclamado solenemente, “nenhum dogma pode ser” revogado ou “negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar”. Por isso os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável.
Os dogmas têm estas características porque os católicos acreditam que um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou implicitamente, na imutável Revelação ou que tem com ela uma “conexão necessária.” Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam de ser propostas pela Igreja Católica diretamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecumênico com o Papa e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições: * o Sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus. * a verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revela e uma parte integrante da fé católica. Mas, a definição dos dogmas ao longo da história da Igreja não quer dizer que tais verdades só tardiamente tenham sido reveladas, mas que se tornaram mais claras e úteis para a Igreja na sua progressão na fé.” Por isso, a definição gradual dos dogmas não é contraditória com a crença católica de que a Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde da ascensão de Jesus. Os mais importantes dogmas, que tratam de assunto como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, “foram definidos nos primeiros concílios ecumênicos; o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmáticas (primado e infalibilidade do Papa)”. As definições de dogmas “mais recentes estão a da Imaculada Conceição [...] (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950).”

Índice

Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica

1. Dogmas sobre Deus
2. Dogmas sobre Jesus Cristo
3. Dogmas sobre a criação do mundo
4. Dogmas sobre o ser humano
5. Dogmas marianos
6. Dogmas sobre o Papa e a Igreja
7. Dogmas sobre as últimas coisas

Dogmas

Na Igreja Católica um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura.

Dogmas sobre Deus

01. A Existência de Deus

“A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhece-lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de suas obras.”

Rm 1,20:- Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar.

02. A existência de Deus como objeto de fé

“A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural.”

03. A Unidade de Deus

“Não existe mais que um único Deus.”

Is 43,10-11:- Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor, e meus servos que eu escolhi, a fim de que se reconheça que sou eu. Nenhum Deus foi formado antes de mim, e não haverá outros depois de mim. Sou eu, sou eu o Senhor, não há outro salvador a não ser eu.

04. Deus é Eterno

“Deus não tem princípio nem fim.”

05. Santíssima Trindade

“Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma.”

Dogmas sobre Jesus Cristo

06. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Filho de Deus por essência

“O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina, com todas suas infinitas perfeições por haver sido engendrado por Deus.”

07. Jesus possui duas natureza que não se transformam nem se misturam.

“Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento.”

08. Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física

“Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso.”

09. Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus

“O Pai celeste, quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho Jesus Cristo.”

Gl 4,4-6:- Mas quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, feito da mulher, feito sob a lei, a fim de que remisse aqueles que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, Deus mandou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Abba, Pai.
(Vulgata)

10. Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício.

“Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício.”

11. Cristo nos resgatou e nos reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz

“Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão.

12. Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mrto
os

“Ao terceiro dia ressuscitou por sua própria virtude, se levantou do sepulcro.”

13. Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai

“Ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em corpo e alma.”

Dogmas sobre a criação do mundo

14. Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do nada

“A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcança-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos, e sobretudo no argumento da contingência.”

Gn 1,1-2:- No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. (31): Deus contemplou a sua obra, e viu que tudo era muito bom.

15. Caráter temporal do mundo

“O mundo teve princípio no tempo.”

16. Conservação do mundo

“Deus conserva na existência a todas as coisas criadas.”

Dogmas sobre o ser humano

17. O homem é formado por corpo material e alma espiritual

“O homem como comum constituído de corpo e alma.” ( ou como diz são Paulo: “Espírito, alma e corpo. (I Ts 5,23; Hb 4,12).”

18. O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação.

“Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo.”

Eclo 25,33:- Foi pela mulher que começou o pecado, e é por causa dela que todos morremos. Sb 2,24:- Foi por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão. Mas foi pela mulher que a vida eterna retornou ao mundo aos corações dos que dão a Deus o “Sim”, com Maria de Nazaré, em seu Filho Jesus Cristo. (Lc 1,38).

19. O homem caído não pode redimir-se a si próprio

“Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado.”

Rm 6,23:- O salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Dogmas Marianos

Ver artigo principal: Dogmas marianos da Igreja Católica:
“Os dogmas e doutrinas marianas da Igreja Católica têm a sua função na visão central de que a Virgem Maria é a Mãe de Deus. Devido a isso, a Igreja Católica sempre considerou Maria a figura mais importante do cristianismo e da salvação além de Jesus Cristo e da Santíssima Trindade, por conseguinte a Igreja possui muitos ensinamentos e doutrinas em relação a sua vida e papel. A Igreja Católica possui uma disciplina específica para o estudo da pessoa, o papel e o significado da Virgem Maria e sua veneração, esta é a disciplina da mariologia. A doutrina mariana tem se desenvolvido ao longo de muitos séculos, e foi estudada e codificada pelos concílios, bem como pelos principais teólogos das ordens religiosas e universidades marianas, Escolas Pontifícias, como o Marianum são especificamente dedicadas a este campo de estudo. No entanto revelações por indivíduos nem sempre são aceitas pela Igreja.

20. A Imaculada conceição de Maria

“A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por uma singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de pecado original.”

Obs.: Por isso se diz que há dois tipos de redenção em Cristo Jesus: a redenção preservativa e a redenção liberativa. Maria de Nazaré, por ter sido escolhida por Deus como Mãe do Seu Filho Primogênito, desfrutou do privilégio de ter passado, no ventre de sua mãe, Ana, pela redenção preservativa; pelo que, ela veio ao mundo, como a Imaculada, sem qualquer mancha do pecado. (Gn 3,15; 6,3; Lc 1,28)

21. Maria, Mãe de Deus

“Maria como um virgem perpétua, gera a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suporte divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus (Jo 1,1). Cristo: “Verdadeiro Deus e verdadeiro homem.”

Obs.: Na verdade bíblica, Maria é Mão de Jesus (Lc 1,31); é Mãe do Filho de Deus (Lc 1,35); é Mãe do próprio Deus (Lc 1,43); e, finalmente, é Mãe do verdadeiro Deus e vida eterna (I Jo 5,20b). O que nos diz o Salmo 99,3: “Sabei que o Senhor é Deus.”

22. A Assunção de Maria

“A Virgem Maria foi assunta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.”

Dogmas sobre o Papa e a Igreja

23. A Igreja foi fundada pelo Deus e homem, Jesus Cristo

“Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição.”

24. Cristo constituiu o apóstolo São Pedro como primeiro entre os apóstolos e como cabeça visível de toda a Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição.

“O Romano pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo o rebanho.” ( Petrus Apostolum Princeps Apostolorum ( Pedro Apóstolo Príncipe dos Apóstolos = PAPA.)

25. O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda a Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja

“Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato.”

26. O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cátedra.

“Para compreender este dogma, convém ler na lembrança: Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos ( Ex: congregações pontificais e antipapas ) a quem o papa confere parte de sua autoridade magistral.” O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina. A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex cátedra:
- Que fale como Pastor e Mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex. cátedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo Mestre da Igreja, de todo erro. A consequência da infalibilidade é que a definição ex. cátedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade.”

27. A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes.
“Estão sujeitos à infalibilidade:

- O Papa, quando fala ex. cátedra.

O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecumênico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.”

Dogmas sobre os sacramentos

28. O batismo é verdadeiro sacramento instituído por Jesus Cristo

“Foi dado todo poder no céu e na terra (Mt 28,18); ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

29. Confirmação é verdadeiro e próprio sacramento.

“Este sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interior e exteriormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia (Mt 11,12) sua fé em Jesus Cristo.”

30. A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o batismo ( Jo 20,23 )

“Foi comunicado aos apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do batismo.”

31. A confissão sacramental dos pecados está prescrita por Direito divino e é necessária para a salvação.

“Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta.”

32. A Eucaristia é verdadeiro sacramento instituído por Cristo.

“Aquele que come minha carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna.” (Jo 6,54 = Ave Maria; 6,55 = Vulgata)

33. Cristo está presente no Sacramento do altar pela transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda a substância do vinho em seu sangue.

“Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo, é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias do pão e do vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas, apenas os acidentes permanecem sem mudar. Continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.”

34. Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

“Existe algum enfermo entre vós? Façamos a moção do mesmo em nome do Senhor.”

35. A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

“Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos.”

36. O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento

“Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus ( Ex. 1,28 ), fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade, elevando-o a dignidade de Sacramento.”

Dogmas sobre as últimas coisas

37. A morte e sua origem

“A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado.”

Sb 2,23-25:- Porque Deus criou o homem imortal, e o fez à sua imagem e semelhança. Mas, por inveja do demônio, entrou no mundo a morte; e experimentam-na os que são do partido dele.

38. O céu (Paraíso)

“As almas dos justos, que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado, entram no céu.”

39. O inferno

“O inferno é uma possibilidade graças a nossa liberdade. Deus nos fez livres para ama-lo ou para rejeita-lo. Se o céu pode ser representado como uma grande ciranda onde todos vivem em plena comunhão entre si e com Deus, o inferno pode ser visto como solidão, divisão e ausência do amor que gera e mantém a vida. Deve-se salientar que a vontade de Deus é a vida e não a morte de quem quer que seja. Jesus veio para salvar e não para condenar ( Jo 3,17-18 ). No limite Deus não condena ninguém ao inferno. ( Jo 12,48 ) É a nossa opção fundamental, que vai se formando ao longo de toda a vida, pelos nossos pensamentos, atos e omissões, que confirma ou não o desejo de estar com Deus para sempre. De qualquer forma, não se pode usar o inferno para convencer as pessoas a acreditar em Deus ou a viver a fé. Isso favorece a criação de uma religiosidade infantil e puramente exterior. Deve-se privilegiar o amor e não o temor (medo), Só o amor move os corações e nos faz adorar a Deus e amor o próximo em espírito e vida.”

40. O purgatório ( I Cor 3,12-15; Mt 12,32; Lc 12,10 )

“As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devida pelo pecado vão ao purgatório.”

41. Fim do mundo e a segunda vinda de Cristo

“No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens.”

42. A ressurreição dos Mortos no Último Dia

“Aos que crêem em Jesus e comem de seu Corpo e bebem de seu Sangue, Ele lhes promete a ressurreição.” (Quem como a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” = Jo 6,54 )

43. Juízo Universal

“Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens.”

Salmo 28

1. Salmo de Davi. Para o fim da festa dos tabernáculos. Oferecei ao Senhor, ó filhos de Deus, oferecei ao Senhor tenros cordeiros.
2. Rendei ao Senhor glória e honra; rendei ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai ao Senhor no átrio do seu santuário.
3. A voz do Senhor está sobre as águas; o Deus da majestade trovejou; o Senhor está sobre muitas águas.
4. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é majestosa.
5. A voz do Senhor quebra os cedros, o Senhor quebrará os cedros do Líbano;
6. Ele faz saltar, como um novilho, o Líbano; como o Saron como um jovem búfalo.
7. A voz do Senhor despede chamas de fogo.
8. A voz do Senhor abala o deserto, o Senhor agita o deserto de Cades.
9. A voz do Senhor retorce os carvalhos e despoja as selvas, e descobre os lugares sombrios; e no seu templo todos anunciarão a sua glória.
10. O Senhor faz do dilúvio a sua habitação; sentar-se-á como rei para sempre.
11. O Senhor dará fortaleza ao seu povo, o Senhor abençoará o seu povo, dando-lhe a paz.

Alguns estudiosos, ao meditar o Salmo 28 ( Grandeza de Deus manifestada na tempestade ) da tradução vulgata, encontram nele os sete sacramentos, como abaixo registramos:


O batismo

“A voz do Senhor está sobre as águas; o Deus da majestade trovejou; o Senhor está sobre muitas águas.”

Confirmação ou Crisma

“A voz do Senhor é poderosa;”

Eucaristia

“A voz do Senhor é majestosa.”

Ordem

“A voz do Senhor quebra os cedros,”

Matrimônio

“A voz do Senhor despede chamas de fogo.”

Confissão

“A voz do Senhor abala o deserto,”

Unção dos enfermos

“A voz do Senhor retorce os carvalhos e despoja as selvas, e descobre os lugares sombrios; e no seu templo todos anunciarão a sua glória.”


Obs.: Estes dados foram retirados da Internet (Dogmas da Igreja Católica) Fizemos alguns acréscimos ( não que fossem necessários ), mas porque assim o desejamos, tais como citações bíblicas, letras em itálico e o Salmo 28, sobre os sete sacramentos. Bom proveito!


João C. Porto











































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