segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Espírito Santo


       Aprofundando a Boa Nova do Senhor Jesus Cristo
 
                                PJ Nº 03
 
                        O Espírito Santo
 
O Espírito Santo é a terceira pessoa da SS. Trindade. Ele é o Espírito criador, o Pai dos pobres, a luz dos corações, o Espírito consolador de nossa alma.
Se falarmos do amor, o próprio Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho, o amor de Deus que habita nossos corações para a santificação da alma dos filhos e filhas de Deus.
Assim, para amarmos a Deus, a nós mesmo e ao próximo, Deus nos deu o seu próprio Espírito, que nos ensina a amá-lo de todo o nosso espírito, de toda a nossa alma, de todo o nosso coração e com todas as forças do nosso ser mais íntimo e profundo.
Por isso, a Igreja atribui ao Pai à ação criadora do céu, da terra e de tudo o que neles há.
“No princípio Deus criou o céu e a terra” (Gn 1,1).
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26).
“Faça-se” e tudo foi feito!...
Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra” (Gn 1,28)
Do mesmo modo, devemos atribuir ao Filho, o Verbo de Deus nos céus e na terra (Eclo 1,5), a fonte da sabedoria pela qual tudo foi criado, salvo, regenerado, renovado e santificado pelo Espírito Santo (Tt 3,5), conforme o poder e vontade do Pai Eterno, em seus desígnios de amor e prosperidade. (Jr 29,11).
“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada foi feito” (Jo 1,3).
“Tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1,16b).
E, finalmente, ao Espírito Santo, devemos atribuir à ação realizadora de Deus, mediante a qual, o Pai e o Filho criam tudo, fazem tudo e renovam todas as coisas.
“A terra, porém, estava informe e vazia, e as trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2).
“O Espírito de Deus me fez e a inspiração do Todo-poderoso me deu vida” (Jó 33,4).
“Há diversidade de dons, mas um só espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” (I Cor 12,4-6).
No paraíso de delícias, nossos primeiros pais (Adão e Eva) desfrutavam dos dons preternaturais. Citamos os mais importantes:
- Dom da imortalidade: O homem foi criado para a imortalidade
“Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez a imagem de sua própria natureza” (Sb 2,23).
“Deus lhes deu este preceito: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente.” (Gn 2,16-17)
- Dom da impassibilidade: o homem não foi criado para o sofrimento e a dor.
“Deus disse à mulher: Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores... (Gn 3,16)
Deus disse ao homem: “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de onde foste tirado; porque és pó, e em pó te hás de tornar” (Gn 3,19)
- Dom da integridade: No paraíso, o homem era imune ao pecado.
“Não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente” (Gn 2,17).
Com o pecado de nossos primeiros pais (Adão e Eva), perdemos a graça de Deus e, conseguintemente, o Espírito de Deus deixou de habitar no coração do homem. (Gn 6,3).
Entretanto, Deus não deixou de nos amar. Seu amor pelo homem permaneceu “eterno e de afeição constante (Jr 31,3); isto é, Deus não afastou do homem a sua misericórdia. (Is 54,10).
“Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti” (Is 43,4).
“Pede-me; dar-te-ei por herança todas as nações; tu possuirás os confins do mundo” (Sl 2,8)
“Todos aqueles que invocam o meu nome, eu os criei, os formei e os fiz para minha glória” (Is 43,7 – Vulgata).
João C. Porto

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