terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Acolher o amor do Pai!


Acolher o Amor do Pai!...

espirito-santo.jpg

Quem primeiro acolheu, no tempo da plenitude, o Amor do Pai Eterno, para que podéssemos desfrutar das consolações divinas foi Maria de Nazaré, A Virgem Santíssima, a Mãe universal; aquela que nos trouxe a vida sobrenatural do Criador e deu ao Criador a vida natural das criaturas.

Por isso é que se diz: Onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Rm 5,20s:- Sobreveio a Lei para que abundasse o pecado. Mas, onde abundou o pecado, superabundou à graça. Assim como o pecado reinou para a morte, assim também a graça reinaria pela justiça para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.
Quantas são as consolações do Espírito Santo? Inúmeras, cada fruto do Espírito Santo, na verdade, é uma Consolação.

Para resumir nosso estudo, apreciemos as quatro grandes consolações do Espírito Santo:

a) Consolação da liberdade.

Jo 8,31. 36:- E Jesus dizia aos judeus que nele creram: “Se permaneceres na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.

b) A consolação da união.

Jo 6,35:- Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crer em mim jamais terá sede”.

c) A consolação da esperança.

Rm 5,5:- E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

d) A consolação da dor.

Mt 5,4:- Bem-aventurado os que choram, porque serão consolados!

Assim, a primeira consolação que o Espírito Santo nos concede é o gozo da liberdade. Ora, estávamos escravizados ao pecado e Cristo nos libertou. (Jo 8,31.36).

Uma vez livres em Jesus, somos Igreja em comunhão com o Senhor. Aí estão a paz e a alegria da liberdade no amor, isto é, a consolação da liberdade.

Que princípio é este?

Ora, D. Luís M. Martinez nos diz: “Se não somos felizes é porque não somos livres”.

Nesse caso, há muitas coisas que nos oprimem e nos tira a alegria do viver; sofremos e fazemos os outros sofrerem.

Assim, entendemos que o coração vazio é um coração livre para o amor; e um coração que ama é livre do vazio!... Portanto, diz-nos D. Luis M. Martinez que “depois de dar-nos o consolo da liberdade, o Espírito Santo nos dá o consolo da união”.
Ora, uma das funções do amor é unir. Assim, todos os que se amam convivem em união; porque se conhecem plenamente, e daí, a alegria da comunhão, a alegria do consolo. (Jo 14,27).

Com efeito, o que forma a união do Pai com o  Filho é o amor, o Espírito Santo de Deus. Do mesmo modo, o que deve formar a nossa união é o amor que dele recebemos. (I Cor 5,17).

Se vivermos o consolo da união do Espírito Santo, somos confortados e consolados em todos os momentos de nossa vida. Assim, a alegria dessa consolação brota ne todos os lados, como os pontos cardiais.

Nesse caso, temos confiança. A nossa fé é firme, não há conflitos e sim justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17); porque é Reino de Deus, reino de virtudes. (I Cor 4,20).

João C. Porto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário