Acolher o Amor do Pai!...
Quem primeiro acolheu, no tempo da plenitude, o Amor
do Pai Eterno, para que podéssemos desfrutar das consolações divinas foi Maria
de Nazaré, A Virgem Santíssima, a Mãe universal; aquela que nos trouxe a vida
sobrenatural do Criador e deu ao Criador a vida natural das criaturas.
Por isso é que se diz: Onde abundou o pecado,
superabundou a graça.
Rm 5,20s:- Sobreveio a Lei para que abundasse o
pecado. Mas, onde abundou o pecado, superabundou à graça. Assim como o pecado
reinou para a morte, assim também a graça reinaria pela justiça para a vida
eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.
Quantas são as consolações do Espírito Santo?
Inúmeras, cada fruto do Espírito Santo, na verdade, é uma Consolação.
Para resumir nosso estudo, apreciemos as quatro
grandes consolações do Espírito Santo:
a) Consolação da liberdade.
Jo 8,31. 36:- E Jesus dizia aos judeus que nele
creram: “Se permaneceres na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos;
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Se, portanto, o Filho vos
libertar, sereis verdadeiramente livres.
b) A consolação da união.
Jo 6,35:- Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida:
aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crer em mim jamais terá sede”.
c) A consolação da esperança.
Rm 5,5:- E a esperança não engana. Porque o amor de
Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
d) A consolação da dor.
Mt 5,4:- Bem-aventurado os que choram, porque serão
consolados!
Assim, a primeira consolação que o Espírito Santo nos
concede é o gozo da liberdade. Ora, estávamos escravizados ao pecado e Cristo
nos libertou. (Jo 8,31.36).
Uma vez livres em Jesus, somos Igreja em comunhão com
o Senhor. Aí estão a paz e a alegria da liberdade no amor, isto é, a consolação
da liberdade.
Que princípio é este?
Ora, D. Luís M. Martinez nos diz: “Se não somos
felizes é porque não somos livres”.
Nesse caso, há muitas coisas que nos oprimem e nos
tira a alegria do viver; sofremos e fazemos os outros sofrerem.
Assim, entendemos que o coração vazio é um coração
livre para o amor; e um coração que ama é livre do vazio!... Portanto, diz-nos
D. Luis M. Martinez que “depois de dar-nos o consolo da liberdade, o Espírito
Santo nos dá o consolo da união”.
Ora, uma das funções do amor é unir. Assim, todos os
que se amam convivem em união; porque se conhecem plenamente, e daí, a alegria
da comunhão, a alegria do consolo. (Jo 14,27).
Com efeito, o que forma a união do Pai com o Filho é o amor, o Espírito Santo de Deus. Do
mesmo modo, o que deve formar a nossa união é o amor que dele recebemos. (I Cor
5,17).
Se vivermos o consolo da união do Espírito Santo,
somos confortados e consolados em todos os momentos de nossa vida. Assim, a
alegria dessa consolação brota ne todos os lados, como os pontos cardiais.
Nesse caso, temos confiança. A nossa fé é firme, não
há conflitos e sim justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17); porque
é Reino de Deus, reino de virtudes. (I Cor 4,20).
João C. Porto.
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