sábado, 21 de junho de 2014

Conhecer o Amor de Cristo

A Graça e a Verdade

“É necessário que se conheça o amor de Cristo que excede toda a ciência, e sejais cheios de toda a plenitude  de Deus” (Ef 3,19).

Conhecer o amor de Cristo é viver, na intimidade, o Verbo de Deus, fonte de sabedoria no céu e na terra; pois, o amor de Deus nasce e floresce, nos corações, a partir do conhecimento da verdade que nos liberta deste mundo. (Jo 8,32).

“(Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”, Jo 8,36).

A graça é a afeição íntima e profunda da unção divina; como selo de garantia (Ef 1,13; 4,30) que recebemos da Trindade Santíssima, Deus conosco, conforme, outrora, nos fora prometido, e concedido, no tempo da plenitude (Is 49,8; II Cor 6,1-2), isto é, através do batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo que recebemos na Igreja Uma Santa, Católica e Apostólica, Igreja do Senhor Jesus Cristo. (Mt 16,13-19; 18,15-18; Jo 20,23).

Como sabemos, a lei e os profetas duraram até João Batista (Lc 16,16), após o que chegou o tempo da plenitude.

Que nos ensina são Paulo?

“Mas, quando  veio a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho que clama: “Aba, Pai!” Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus. (Gl 4,4-7).

Em virtude dessa enorme bênção, o evangelista João nos escreve: “Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça”. Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (Jo 1,16-17).
Na história da salvação, entre outros, há dois grandes libertadores:

- Moisés, que nos libertou de uma escravidão histórica, no Egito. Essa libertação, que culminou com a entrada do povo de Deus na terra prometida. (Gn 12,1-3).

- Jesus Cristo, Filho de Deus, que nos libertou, da escravidão do pecado deste mundo, para introduzir os filhos e filhas de Deus na Nova Jerusalém celestial prometida. (Ez 36,24-28; Ap 21,9 – 22,5).

A graça e a verdade... A “verdade” é a palavra de vida e salvação. A “graça” é a afeição íntima e profunda que recebemos de Deus, a partir do batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo, que recebemos na igreja do Senhor. (Tt 3,5).

O Senhor Jesus nos ensina que são três os maiores mandamentos da lei: justiça, misericórdia e fidelidade.

Ora, para que se conheça o amor de Cristo é-nos necessário encontra-lo no profundo do interior; isto é, no núcleo central da vida, em nossos corações, já que ele nos foi dado gratuitamente, e, por isso, conforme nos ensinam os doutores da santa Igreja, é o doce hóspede de nossa alma. Bem-aventurados os que creem nessa verdade inconteste, porque deles é o Reino de Deus (Rm 14,17-18; I Cor 4,20-21).

Assim, o Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho. Conhecer o amor de Cristo é viver sob o influxo dos dons do paráclito, para que, ao aproximarmos confiadamente diante do trono da graça, possamos alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno. (Hb 4,16). Deus seja louvado!...


João C. Porto e Maria Zuleica M. Porto


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