Mãe de
Todos e de Tudo
Maria de Nazaré é Mãe
de Jesus (Lc 1,31), Mãe do Filho de Deus (Lc 1,35), Mãe de Deus e nossa também (Lc 1,43 = “Sabei
que o Senhor é Deus; ele nos fez e a ele pertencemos, Somos o seu povo e as
ovelhas do seu rebanho. Sl 99,3)”.
Na verdade, ela é Mãe
de tudo, porque o Senhor, nosso Deus de Abraão, de Isaac e Jacó é tudo! Tudo de
bom e eterno. (Gn 1,31), tudo de eternidade e além da eternidade e tudo de
misericordioso para com tudo e para com todos, na terra e no céu (Sl 117,1).
“Esse é o dia que o
Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade” (Sl 117,24).
Certamente é um dia eterno; isto é, sem ocaso, visto que o Senhor Jesus Cristo,
eternamente, é nossa luz.
“Falou-nos outra vez
Jesus: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas
terá a luz da vida” (Jo 8.12)”.
“Eu vim como uma luz
ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas” (Jo 12,46).
É possível a escrava
ou o escravo esmagar a cabeça do seu Senhor (Gn 3,15)? Claro que não!... Então,
Maria de Nazaré não tem mancha do pecado de nossos primeiros pais; é, por isso,
Virgem, Imaculada e Santa. (Ct 4,7; 6,10).
Vejamos!... No
princípio, quando nossos primeiros pais pecaram, perdemos, em nossos corações,
a presença constante da graça de Deus e do seu
Espírito. E isso significa dizer que embora Deus nos amasse, ficamos
todos escravizados ao Demônio. Ora, se a Virgem Maria, Mãe de Deus (Lc 1,43),
esmagou a cabeça da serpente (Gn 3,15), então, ela sempre é livre, imaculada,
Virgem pura e Santa; aquela que, no ventre de sua mãe, passou pela redenção
preservativa; por isso o Arcanjo Gabriel lhe disse: “Ave, cheia de graça, o
Senhor é contigo” (Lc 1,28). Ora, se está cheia de graça, onde está o Pecado?
Certamente, “tomou doril!”, não existe, nem nunca existiu!
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