sábado, 1 de maio de 2010

BOA NOVA DO SENHOR JESUS >> Ação Pastoral

Pastoral ou ação pastoral é, na verdade, a atividade do sacerdote ou pastor, na Igreja; compreendendo-se pelo exercício do anúncio da palavra de Deus, o Evangelho da salvação, na Santa Missa e, sobretudo, no meio do povo de Deus e a favor desse mesmo povo.
Entendo que o Bispo de cada diocese, sob o orar sem cessar, exercita-se em oração de profunda intimidade com Deus, a fim de se inserir no contexto da vontade do Senhor Jesus Cristo, para que possa expedir suas cartas pastorais a todos os párocos das igrejas de sua área diocesana, conforme as exigências necessárias á santificação de todos os católicos:
“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensam os que o procuram” (Hb 11,6). “Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor” (Hb 12,14). “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”! (Mt 5,10).
Assim posto, todos os leigos que têm missão pastoral na Igreja, nas comunidades da Igreja, nos movimentos da Igreja e nos grupos de oração da Renovação Carismática Católica, necessitam de possuir vida de unidade de um só espírito com o Senhor Jesus (I Cor 6,17); de ser, como filhos(as) de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo (R 8,14.16), e, de maneira muito especial, de ter, harmonicamente e conjuntamente, com o coração do Senhor Jesus, ao coração do Bispo e ao coração do Pároco, um coração engraçado e cheio da plenitude de Deus, conforme S. Paulo escreveu em II Cor 3,1-3: “Recomeçamos a fazer nosso próprio elogio? Temos, acaso, como alguns, necessidade de vos apresentar ou receber de vós carta de recomendação? Vós mesmos sois a nossa carta, escritas em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações”.
Irmãos e irmãs, temos de nos conscientizar de que, como nos instrui S. Paulo, somos concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. Na verdade, é nele que formamos o templo santo do Senhor, o edifício de sua habitação.
Então, reflitamos: não é possível que existam núcleos de pastorais e quaisquer outros seguimentos espirituais de evangelização na Igreja do Senhor, com apenas três ou quatro pessoas, realmente, inseridas na comunhão dos santos, que possuem bom ascese devocional, unidos ao Senhor Jesus, que vivem sob a direção amorosa do Espírito Santo.

João C. Porto

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