terça-feira, 2 de abril de 2013

O Sacerdócio Régio


Os Ministérios do Sacerdócio Régio
“Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa” (I Pd 2,9).
Como podemos entender, todos os homens e mulheres tementes a Deus, pelo batismo, são filhos e filhas de Deus e membros da sua Igreja; por isso, formam o conjunto do Cristo total, como:
- Uma raça escolhida;
- Um sacerdócio régio;
- Uma nação santa;
- Um povo adquirido para Deus;
- A fim de que publiquemos as virtudes daquele que das trevas nos chamou – por seu Filho muito amado – à sua luz maravilhosa. 
Ora, aos que fazem parte desse sacerdócio régio, o Espírito Santo distribui os seus dons; para formação dos ministérios;  Quem seria capaz de os contar? Tudo o que sabemos é que Deus, em virtude de sua fidelidade, nos chamou à comunhão do seu Filho, nosso salvador e Senhor Jesus Cristo, para sermos fiéis e virtuosos operários de sua vinha.
“Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (I Cor 1,9).
Ora, todos são chamados; mas poucos os escolhido (Mt 7,21)! Assim, muitos se sentem constrangidos e, por isso, se perguntam: “Será que eu sou um dos escolhidos?”.
O Senhor Jesus nos dá essa ordem: “Não tenhais medo, tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16,33). E mais: “Todo o que o Pai me der, não o lançarei fora” (Jo 6,37). “E eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,44b).
Ou não sabemos que todos os que se entregam, incondicionalmente, ao Senhor Jesus estão selados com o selo indizível do Espírito Santo?
“Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação no qual tendes crido, fostes selado com o selo do Espírito Santo que fora prometido” (Ef 1,13).
Ora, esse selo indelével é o selo de garantia, como certeza de nossa redenção em Cristo Jesus.
Assim, “não entristeçais o Espírito de Deus, com o qual estais selados para o dia de vossa redenção” (Ef 4,30).
Desse modo, como saber, no silêncio profundo do coração, através da fé, da viva esperança e da caridade, que andamos como o Senhor Jesus andou, sobretudo sob a direção amorosa do Espírito Santo?
A resposta nos vem do coração e da boca do apóstolo amado do Senhor, João, o evangelista:
“Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que reconhecemos que estamos nele: aquele que afirma permanecer nele deve viver como ele viveu” (I Jo 2,5-6).
Que nos ensina São Tomaz de Aquino, o santo angelical da Igreja?
“Ninguém pode chegar à herança daquela terra dos bem-aventurados se não for movido e guiado pelo Espírito Santo”
Portanto, “Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito à vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal” (I Ts 16-22).
Ora, sabemos que já participamos da plenitude do Senhor Jesus Cristo, ‘e dele recebemos graça sobre graça (Jo 1,16)’, e que, pelo batismo do Espírito Santo (Tt 3,5), estando revestida de Cristo (Gl 3,27), fonte da luz divina (Jo 12,46), ‘já não somos nós que falamos, mas, como disse São Paulo, é Cristo que fala através de seus filhos e filhas amados, com palavras inefáveis de sua sabedoria’ (Gl 2,20).
Assim, pois, o Espírito Santo é que distribui os dons a quantos lhe apraz; o Senhor Jesus Cristo, quem chama e envia ao exercício dos ministérios e, sobretudo, o Pai que opera tudo em todos. (I Cor 12,4-6).
Desse modo, confiemos no Senhor; pois, ele nos diz: “Todos aqueles que invocam o meu nome, eu os criei, eu os formei e os fiz para a minha glória” (Is 43,7).
Assim, tenhamos fé, pois, somos seus filhos e filhas muito amados. Crê tão somente! Nossa redenção está próxima!...
            João C. Porto

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