sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A Esperança

                                


                             CURSO DA BLÍBLIA SAGRADA

                                                  C B S Nº 14

                                                  A Esperança

   01. O que é a Esperança?

   A esperança, a fé e o amor são as três grandes virtudes da vida cristã. São Paulo as coloca como os três principais fundamentos da vida espiritual.

   “Agora, pois, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade (amor); porém, a maior delas é a caridade (amor)” (I Cor 13,13).

   A esperança é a fé que se fundamenta no testemunho de outrem. Como sabemos, o testemunho desperta no coração do homem o interesse pelo conteúdo da palavra ou pela boa promessa anunciada. É como se alguém nos desse a boa notícia da existência de ouro em determinado lugar. Como o ouro é um metal de grande valor, logo despertaria nas pessoas a esperança quanto à riqueza, ao poder, ao bem-estar.

   Em primeiro lugar, acredita-se na existência do ouro, baseado no testemunho de alguém. Em seguida, porque se deu crédito à palavra anunciada, o coração se enche de esperança. Por fim, a esperança, meditada e vivida, incita à busca do ouro, que, no caso, é o bem que se espera.

   Também na vida espiritual a esperança nos vem de forma semelhante, pois ela nasce em nosso coração em virtude do anúncio da palavra de Deus. Esta palavra nos anuncia:

   a) Deus como Pai, que nos criou por amor e que tudo faz para que sejamos felizes no seu Reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17).

   b) Jesus Cristo, como Deus Filho, que nos salvou, perdoou-nos os pecados e nos agraciou com a ressurreição e a vida eterna.

   “E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida” (I Jo 5,11-12).

   c) O Espírito Santo, como Deus santificador, que, pelo batismo habita em nós para nos regenerar, renovar e santificar. (II Cor 5,17)

   “Não sabeis que sois templo de Deus, e que Epírito de Deus habita em vós?” (I Cor 3,16).

   “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprado por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (I Cor 6,19-20).

   “Mas um dia apareceu à bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna” (Tt 3,4-7).

   Além disso, a palavra da verdade que nos liberta (Jo 8,32.36), além de nos anunciar as três pessoas de Deus, suas ações e sua grande predileção por nós, ainda nos apresenta riquíssimas promessas, quais sejam:

   a) Todo o que crer e for batizado será salvo.

  “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16,16).

   b) Todos os que creem nEle receberão, por meio do seu nome, a remissão dos pecados.

   “Dele todos os profetas dão testemunho, anunciando que todos os que nEle creem recebem o perdão dos pecados por meio de seu nome” (At 10,43).

   c) Todos que abandonam casa, mulher, irmãos, pais e filhos, por causa do Reino de Deus, receberão muito mais já neste mundo, e a vida eterna no outro.

   “Jesus respondeu: “em verdade vos declaro: ninguém há que tenha abandonado, por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna” (Lc 18,29-30)”.

   d) Mesmo nesta vida não padecerão necessidades nem jamais serão abandonados.

   “Fui jovem e já sou velho, mas jamais vi um justo abandonado, nem seus filhos a mendigar o pão” (Sl 36,25).

   e) A certeza de ter Deus como luz, como salvador e protetor da vida.

   “O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo?” (Sl 26,1).

   f) A certeza de sentar-se com o Senhor Jesus no seu trono.

   “Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3,21).

   g) A esperança de herdar todas as coisas e de ter Deus como Pai.

   “O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 7,21)

   h) A esperança de não ter mais fome, sede, dor e sofrimento, de ser conduzidos por Jesus às fontes de água viva, e de ter as lágrimas dos olhos enxutas pelo próprio Deus e autor da vida.

   "Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda a lágrima de seus olhos” (Ap 7,16).

   Diante do anúncio dessas verdades e da apresentação das promessas acima, somente um coração de pedra poderá ficar insensível, sem vida, sem fé, sem esperança, sem amor. É impossível não sentir a moção do Espírito Santo que impulsiona para a busca gratuita de bens terrenos e eternos. É impossível que não se vislumbrem as promessas da espera confiante no Deus do céu, El Hashamaim.

   Diante dessas verdades e dessas promessas, presos nesta vida aqui da terra, sentimos que somos limitados e passageiros. Pela história de nossa salvação, sabemos que fomos criados por um Deus Único e verdadeiro, que sabe tudo, vê tudo e tudo pode. Sabemos ainda, pela sua palavra, que ele nos criou com tanto amor, que nos fez à sua imagem e semelhança (Gn 1,26) e buscou nossa intimidade no paraíso terrestre (Gn 3,8). Temos conhecimento, também, de que pecamos e, por isso, fomos destituídos de sua graça (Rm 3,23), e de que perdemos tudo o que um filho de Rei do Universo poderia perder. Temos certeza, diante do que o Pai nos oferece. Igualmente, temos certeza, diante do que o Pai nos oferece em nome do seu Filho Jesus, que perdemos muito.

   Relacionemos mais uma vez essas perdas:

   a) O paraíso terrestre;
   b) O direito ao céu;
   c) A imortalidade da alma;
   d) A imunidade ao sofrimento;
   e) A graça santificante;
   f) O dom da integridade;
   g) A vida eterna.

   Fica, portanto, muito claro para nós, depois que lemos e refletimos a palavra de Deus, porque Ele enviou seu Filho único a terra. Jesus veio para celebrar, no sacrifício da cruz, uma nova e definitiva aliança. Aliança pela qual nos concedeu o perdão, a reconciliação e, consequentemente, a salvação e a ressurreição; chamando-nos novamente à sua intimidade, devolvendo-nos todos os bens, outrora, perdidos. Novamente ele nos coroa com uma coroa de glória.

   “Porque todos aqueles que invocam o meu nome, eu os criei, os formei e os fiz para a minha glória” (Is 43,7 = Vulgata).

   Tocados, assim, pela palavra de Deus, nos esclarecemos do que fomos ao início da criação. Esclarecemo-nos, também, sobre o pecado e sobre o estado de escravidão e miséria a que ficamos submetidos. Pesa-nos, então, a consciência, e uma grande aflição toma conta de nós, fazendo-nos sentir mais frágeis e oprimidos pelo pecado.

   Por outro lado, nossa razão termina por descobrir, em virtude do anúncio da palavra de vida eterna, o valor infinito do amor de Deus, como do perdão e a salvação que o Senhor Jesus Cristo nos trouxe. E não apercebemos das riquíssimas promessas divinas e de tudo o que Deus tem preparado para nós.

  “É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Cor 2,9).

   Diante disso, nosso coração se entrega ao apelo do Senhor (Mt 11,28-29) e, cheio de esperança, torna-se vorazmente faminto do alimento do Evangelho (Am 8,11), que é o pão de vida eterna (Sl 118,103; Jr 15,16). Tudo para glória de Deus Onipotente, El Shadday.

   É por isso que definimos a esperança como sendo a fé decorrente do testemunho de outrem. Se lermos o estudo anterior sobre a fé, observaremos que ali está subentendida a fé esperança, que nasce de nossos sentidos e de nossas percepções cognitivas.

   02. Na nossa caminhada com o Senhor Jesus Cristo, é possível isolar-se a Esperança da Fé e do Amor?

   São Paulo nos diz que somos filhos do dia, isto é, da luz de Deus que é Jesus (Jo 12,46). Por isso, devemos ser sóbrios, estando sempre revestidos da couraça da fé e da caridade, e conservando constantemente por capacete a esperança da salvação (I Ts 5,8).

   Na verdade, aquele que é da luz não tem comunhão com as trevas. Pelo contrário, tem a fé e o amor em forma de vida no coração e a viva esperança como penhor do Espírito Santo, que o defende no caminho da salvação.

   “Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (I Jo 1,7).

   Assim, pela verdade de que a nossa esperança vem de Deus, por Jesus Cristo, em virtude das promessas contidas na palavra, convém que tomemos conhecimento dos bens que são objetos de nossa espera.

   03. Quais são os bens de nossa esperança?

   São os bens eternos. Embora possamos vivenciá-los no curso de nossa vida espiritual, pois somos Igreja viva do Senhor Jesus Cristo, só poderemos experimentá-los definitivamente, na vida vindoura (Ap 21,7). Refiro-me aos bens da vida futura ou escatológicos:

   a) A Ressurreição.

   “Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morreram” (I Ts 4,14).

   “Alegou-se por isso o meu coração e a minha língua exultou. Sim, também a minha carne repousará na esperança, pois não deixarás a minha alma na região dos mortos, nem permitirás que o teu santo conheça a corrupção” (At 2,26-27).

   No discurso proferido por São Pedro no dia de Pentecostes, observa-se como um dos pontos fundamentais do seu Kerigma o seguinte trecho: “Deus o ressuscitou e o livrou dos laços da morte porquanto era impossível que por esta fosse retido. Porque Davi diz dele: Eu tinha sempre o Senhor diante de mim, porque ele está à direita, para que eu não seja abalado” (At 2,24-25).

   A ressurreição do Senhor Jesus nos traz a convicção e a esperança de que com Ele ressurgiremos pelo poder do mesmo Espírito que o ressuscitou dos mortos.

   b) A vida eterna.

   “na esperança da vida eterna prometida em tempos longínquos por Deus veraz e fiel, que na ocasião escolhida manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por ordem de Deus, nosso Salvador” (Tt 1,2-3).

   “... a fim de que, justificados pela sua graça, sejamos herdeiros da vida eterna, segundo a esperança” (Tt 3,7).

   Como podemos ver, pelos trechos acima, a vida eterna é um bem de nossa espera confiante, que se recebe através da graça, pela fé em Jesus Cristo (Ef 2,8). Somente nEle e por Ele, esta vida existe para nós. Desse modo, todos que o têm no coração poderão aguardar seguramente o bem de sua feliz espera (I Jo 5,11-12).

   c) A glória de Deus.

   “Por ele é que temos acesso a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus” (Rm 5,2).

   “A estes quis Deus dar a conhece as gloriosas riquezas deste ministério entre os gentios: Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1,27).

   Deus é glorioso, e nós, que somos seus filhos, perseveramos na esperança da glória que por Jesus Cristo nos está reservada. Assim a ressurreição e a vida eterna, que Jesus, a primícia dos ressuscitados, conquistou para nós, já é o prolongamento da glória do ministério que vivemos, e um sinal visível da glória de Deus no seio de sua Igreja.

   d) A herança dos Santos

   “... iluminando os olhos de vosso coração, para que conheçais qual é a esperança a que ele vos chamou, e quais as riquezas da glória da sua herança reservada aos santos” (Ef 1,18).

   “Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para tornar completa a vossa esperança; de modo que não vos torneis tíbios, mas imiteis aquele que, mediante a fé e a paciência, são herdeiros das promessas” (Hb 6,11-12).

   A herança dos santos é tudo que havíamos perdido em Adão e Eva. Mas, para a glória de Deus, o Senhor Jesus Cristo a reconquistou para nós pelo amor infinito e misericordioso do Pai. Nesta doação do Pai em seu Filho, fomos ainda mais enriquecidos, pois, além de recebermos, gratuitamente, tudo o que nos pertencera outrora, ainda ganhamos de quebra, um corpo glorioso, como o corpo do Senhor Jesus. Isto significa que, pelos méritos de Cristo, fomos elevados a uma dignidade bem maior, certamente superior à dignidade dos anjos. São Paulo traduz muito bem o que acabamos de explicar: “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem entrou no coração do homem o que Deus preparou para aqueles que o amam” (I Cor 2,9).

   04. A esperança poderá, ainda, estar nos irmãos ou os irmãos poderão estar no contexto de nossa esperança?

   “A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros de nossas aflições, assim também o sereis de nossas consolações” (II Cor 1,7).

   “Pois, quem, senão vós será a nossa esperança, a nossa alegria e a nossa coroa de glória ante nosso Senhor Jesus Cristo, no dia de sua vinda?” (I Ts 2,19).

   05. Em que se fundamenta a nossa esperança?

   a) Na fé em Deus.

   “Exorta os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos nem ponham sua esperança nas riquezas volúveis, mais em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas para delas fruirmos” (I Tm 6,17).

   A fé nos vem pela pregação de Cristo (Rm 10,17), e São Paulo declara ser impossível a alguém, sem fé, agradar a Deus (Hb 11,6). Na verdade, Deus é remunerador de todas as coisas. Assim, a fé é a certeza de nossa espera (Hb 1,1).

   b) No amor de Deus.

   “Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, console os vossos corações e os confirme para toda boa obra e palavra” (II Ts 2,16).

   É o amor que fortalece a vontade do homem. Assim, se nossa vontade estiver fortalecida pelo amor de Deus, através dos dons da fortaleza e da piedade, do Espírito Santo, nossas forças interiores serão aquecidas e a nossa esperança será firme e inabalável como o monte Sião (Sl 124,1).

   c) O apelo de Deus.

   “Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que nos será dada no dia em que Cristo Jesus aparecer” (I Pd 1,13).

   Pelas palavras de São Pedro, o Senhor nos estimula a conservarmos nossa esperança no dia da vinda de Cristo, de forma bem consciente e virtuosa. É um forte apelo para nós, para que nossa vida seja um testemunho de santidade e de exemplo.

   d) No poder de Deus.

   “Esperando contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou Pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência” (Rm 4,18).

   O Senhor, nosso Deus, é onipotente. Não há nada que seja impossível para Ele (Lc 1,37; 18,27; Mt 19,26; Mc 10,27). No seu amor e poder, Jesus ressuscitou Lázaro, depois de quatro dias de seu falecimento. Pelo poder do seu Santo Espírito, o Senhor Jesus ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. Assim, nossa esperança está amparada no poder amoroso e infinito de Deus.

   e) Na veracidade de Deus.

   “Por este ato duplamente irrevogável, pelo qual o próprio Deus se proíbe de desdizer-se, encontramos motivo de profunda consolação, nós que pusemos nossa perspectiva em alcançar a esperança proposta” (Hb 6,18).

   Deus é verdadeiro e sua palavra permanece para sempre (I Pd 1,24). A esperança que está em nosso coração não se fundamenta em palavras frívolas (Mt 12,36), mas na verdade daquele Deus Salvador, cuja boca profere palavras de vida eterna. (Jo 6,68).

   f) Na fidelidade de Deus.

   “Conservemos firmemente apegados à nossa esperança, porque é fiel aquele cuja promessa aguardamos” (Hb 10,23).

   O Senhor é fiel e verdadeiro. O Salmista nos afirma que Deus é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras (Sl 144,13b). Os corações que aspiram aos melhores dons (I Cor 12,31) estarão sempre firmes e arraigados às promessas de JHWH (Javé), aquele que é em nós, nossa vida e esperança, pois fora dele não há Salvador (Is 43,11).

   A esperança como virtude do Espírito Santo (I Cor 13,13), se insere no contexto das demais virtudes. Da mesma forma que o amor, como fruto do Espírito Santo (Gl 5,22), a esperança se desdobra em alegria, paz, paciência, benignidade bondade, longanimidade, mansidão, fidelidade, modéstia, temperança e castidade. Se não, vejamos:

   a) A esperança atrai a misericórdia.

   “São muitos os sofrimentos do ímpio, mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve” (Sl 31,10).

   “Seja-nos manifestada, Senhor, a vossa misericórdia, como a esperamos de vós” (Sl 31,10).

   b) A esperança dá-nos alegria.

   “O Deus da esperança nos enche de toda alegria e de toda paz na vossa fé, para que, pela virtude do Espírito Santo, transbordeis de esperança” (Rm 15,13).

   c) A esperança dá-nos consolação.

   “Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, conserve os vossos corações e os confirmem para toda boa obra e palavra” (II Ts 2,16).

   d) A esperança dá-nos segurança.

   “Em posse de tal esperança, procedemos com tal desassombro” (II Cor 3,12).

   e) A esperança livra-nos dos perigos.

   “Logo a Assembleia se pôs a clamar ruidosamente e a bendizer a Deus por salvar aqueles que nEle põem sua esperança” (Dn 13,60).

   f) A esperança conduz-nos às alegrias eternas.

   “Porque é pela esperança que fomos salvos. Ora, ver o bojeto da esperança, já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera?” (Rm 8,24).

              QUESTIONÁRIO PARA APROFUNDAMENTO ESPIRITUAL

   06. A esperança é sinal de vida. O homem sem esperança é como um morto.

   - Livro do profeta Isaías, Cap. 38, Vers. 18.

   07. Para o homem de fé, há um futuro, há uma esperança.

   - Livro dos provérbios, Cap. 23, Vers. 18.

   - Livro dos provérbios, Cap. 24, Vers. 14
   08. A esperança daquele que crê não será frustrada, porque se apoia em Deus.

   - Livro dos Salmos, Cap. 27, Vers. 6.

   09. O homem piedoso chama Deus de sua esperança.

   - Livro do profeta Jeremias, Cap. 17, Vers. 7.

   10. Às vezes, o que é mais assentuado na esperança cristã é o aspecto confiança.

   - I Epístola aos Coríntios, Cap. 15, Vers. 19.

   11. Às vezes, o aspecto paciência e mais focalizado na esperança bíblica.

   - Epístola aos Romanos, Cap. 5, Vers. 4-5.

   12. Quem inspira a esperança? Deus, que é fiel as suas promessas.

   - Epístola aos Romanos, Cap. 15, Vers. 13.

   13. Nossa esperança se fixa em Deus.

   - I Epístola de São Pedro, Cap. 1, Vers. 21.

   14. Qual o critério para sermos considerados a casa de Deus?

   - Epístola aos Hebreus, Cap. 3, Vers. 5.

   15. O Senhor Jesus promete a posse dos bens salvívicos do Reino de Deus no inesquecível Sermão da Montanha.

   - Evangelho de S. Mateus – Cap. 5, vers. 3-12. Faça uma boa meditação sobre o que o Senhor Jesus lhe fala ao coração!...

Observações:...

         João C. Porto

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