segunda-feira, 20 de junho de 2011

De fé em fé


Fé é a primeira entre as três virtudes teologais (I Cor 13,13). Ela é básica e necessária ao coração de quem se aproxima de Deus, crendo que Ele existe e é remunerador de todas as coisas (Hb 11,6).

Isto quer dizer-nos: “Sem fé não há Deus no coração e, se não o possuirmos no coração, não o conhecemos, não o amamos e nem tampouco existirá em nós a viva esperança de sermos herdeiros da vida eterna (Tt 3,4-7).

Ora, nunca poderemos nos esquecer de experienciarmos a fé que nasce em nossos corações através da pregação da palavra do Senhor Jesus Cristo (Rm 10,17).

Assim, pois, quando se proclama que Deus é a única verdade (Jo 17,3), é amor (I Jo 4,8b), é um fogo devorador, um Deus zeloso (Dt 4,24) que nos adotou por filhos e filhas (Gl 4,4-7), deveremos, logo, pressurosamente, entregarmo-nos a Ele, em o nome glorioso do Seu Filho Jesus, numa entrega total e incondicional, com fé viva no coração; pois, todo aquele que assim o faz, já não mais é deste mundo, mas, uma nova criatura, as coisas velhas se passaram (II Cor 5,17); eis que tudo se fez novo, na verdadeira justiça e santidade (Ef 4,23-24).

Viveremos, assim, da fé que fundamenta a esperança que já nos faz vislumbrar os frutos da justiça, do amor misericordioso e da fidelidade suprema, conforme nos ensina o Senhor Jesus (Mt 23,23b).

É maravilhoso conservarmos isto no coração: “Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11,6), e sem paz e a santificação ninguém verá a Deus (Hb 12,14).

Lembremo-nos, enfim, o que Deus nos fala através do profeta Habacuc: “Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo viverá pela fé (Hab 2,4; Rm 1,17b).

Deveremos, pois, viver de fé em fé!... O dia todo, todo dia; a noite toda, toda noite; dia e noite sem cessar; pois quem vive de fé em fé, vê como Deus ver, e “ouve com os ouvidos do coração na boca do Senhor Jesus”, nossa vida e ressurreição. (Santo Agostinho).

João C. Porto

domingo, 19 de junho de 2011

Poço de Jacó


História do Grupo de Oração de Experiência de Cura e de Libertação, “Poço de Jacó”.

1. Viemos de Deus.

2. Somos seus Filhos

3. Somos de suas mãos, modelados por Ele.

4. Nascemos do seu Sopro Divino.

5. Fomos salvos por Ele (Jesus Cristo).

6. Somos Templos de Deus.

7. Edificados como templos do Espírito Santo.

8. Voltaremos para Deus.

Temos que ter consciência de que nada o homem pode receber senão que lhe for dado do Céu. (Jo 3,27)

Tudo o que é bom vem de Deus! (Tg 1,17).

Os que são de Deus buscam a purificação do seu Amor. (Tt 1,15)

Os filhos e filhas de Deus têm suas vestes alvejadas no sangue do Cordeiro. (Ap 7,14).

Os filhos e filhas de Deus caminham sob a direção amorosa do Espírito Santo (Sl 31,8; Rm 8,14).

Os filhos e filhas de Deus vivem e falam do que o Espírito de Deus lhes traz ao coração (Lc 12,1-7-12).

Os filhos e filhas de Deus tudo conhecem relativamente às coisas santas, conforme o Espírito Santo lhes ensina sobre as coisas que nos foram dadas por Deus. (I Cor 2,12), a fim de que falemos palavras de sabedoria que nos são ensinadas por ele e, bem assim toda a doutrina que nos é agradável ao coração e que, por isso, transborda de nossos lábios. (Pr 22,17-18).

Os filhos e filhas de Deus, além de estarem revestidos de Cristo (Gl 3,27), já não serão eles que falam, mas o próprio Senhor Jesus que vive neles (Gl 2,20).

O grupo de oração “Poço de Jacó”, ordenado e criado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, através de sua pequena e humilde serva Zuleica Porto, é um momento muito especial para aqueles (as) que desejam ardentemente estar sentados à beira do poço como esteve, outrora, a samaritana; assim como, também, acolham a Jesus em seus corações, como o acolheram os samaritanos (Jo 4,39-42).

Tudo começou nos primeiros anos do terceiro milênio. Por três vezes no espaço de três a sete meses, o Senhor Jesus, em os momentos de oração de sua serva, disse-lhe: “Filha, tenho uma nova obra para vocês”

Ora, enquanto procurávamos discernir a vontade do Senhor para nossa caminhada espiritual, em nossos momentos de oração, principalmente, após o Senhor ter falado pela terceira vez: “Filha, tenho uma obra nova para vocês”, o Senhor Jesus continuava revelando muitas coisas, o que mais nos deixava apreensivos.

Eram às vezes momentos muito fortes!... Numa das Missas, na comunidade Deus Conosco, após a comunhão do Corpo de Cristo, Zuleica teve uma visão do Coração do Senhor Jesus sobre o altar, que muito sangrava... Zuleica interrogou: “O que significa Senhor!...” O Senhor Jesus, então, lhe disse: “Meu coração sangra de dor pela ingratidão dos homens”. Evangelizem o meu povo; tenho sede de almas!.... O tempo é breve! “Eis que já se dar para ouvir o ruído dos meus passos; evangelizem o meu povo...”

Mesmo quando chegamos ao discernimento de que se tratava de um Grupo de Oração de Experiência de cura e libertação e, com o consentimento da Coordenação da comunidade, iniciamos a primeira segunda-feira à noite, o Senhor Jesus nunca deixou de nos instruir, agora, principalmente, através do núcleo do “Poço de Jacó”

Quando fomos despejados da comunidade, por encerramento dos trabalhos espirituais da casa, estivemos quase dois anos, por convite especial do Senhor através da dona Eurides e Jacy Cabral, em sua residência, na Rua Azevedo Bolão, 1284 (São Gerardo, Fortaleza-Ce.). Nesse período de 2006/7, o Senhor nos revelou que estaríamos ali por pouco tempo, e nos ordenou a realização de um Seminário de Vida no Espírito Santo. Esse Seminário foi realizado em abril de 2008, no salão paroquial da Igreja de São Gerardo, a convite do Pe. Everton, através de nossa irmã Lourdes Gadelha.

Na realidade, até o nome “Poço de Jacó”, dado ao Grupo de Oração, foi ordem do Senhor Jesus ao coração de sua Serva Zuleica.

O difícil de toda essa verdade é, sem dúvida, a Igreja, a maioria do seu povo acreditar que, pelo menos, boa parte de seus filhos e filhas, vive em constante diálogo com o Senhor Jesus Cristo.

Todavia, aqueles que acreditam, são testemunhas vivas destas maravilhas!

O profeta Isaías, há seu tempo, profetizava: “Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação, e direis naquele tempo: “Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. Exultai-vos de gozo e alegria habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel” (Is 12,3-6).

Quem acreditou Senhor! Bem-aventurados os que não viram, mas crêem!... Os que põem os ouvidos do coração a escuta do Senhor, e dele ouvem e vêem a luz da aurora de sua vinda, que nos liberta a glória do Pai Eterno.

João C. Porto